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Dólar fecha em queda após nova elevação dos juros

A moeda americana recuou 1,09% e foi vendida a R$ 5,22, depois de oscilar entre R$ 5,19 e R$ 5,29; com isso, o dólar acumula perda de 6,4% no ano

dólar

Os investidores monitoraram a trajetória dos juros em diversas economias, diante da disparada da inflação | Foto: Getty Images

Com a alta na taxa de juros no Brasil, o dólar fechou em queda nesta quinta-feira, 4. A moeda americana recuou 1,09% e foi vendida a R$ 5,22, depois de oscilar entre R$ 5,19 e R$ 5,29.

Com o resultado, a divisa passou a acumular alta de 1% no mês. No ano, porém, ainda tem desvalorização de 6,40% frente ao real.

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Os investidores monitoraram a trajetória dos juros em diversas economias, diante da disparada da inflação, o que tem reforçado os temores de uma recessão global.

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa básica de juros pela 12ª vez consecutiva. A Selic subiu 0,5 ponto percentual e passa a ser de 13,75% ao ano. Para a próxima reunião, o Comitê antevê um novo ajuste de menor magnitude.

O mercado já esperava esta alta e também a manutenção do ciclo de elevação da Selic, para conter a inflação, apesar da desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com a queda dos preços dos combustíveis em junho. 

Na Inglaterra, o banco central também elevou, nesta quinta-feira, a taxa de juros para controlar a inflação. A autoridade decidiu elevar sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, a 1,75%, em mais uma tentativa de combater a alta dos preços no Reino Unido, que está no maior nível em mais de quatro décadas. A decisão do BC inglês veio em linha com a expectativa de analistas.

Trata-se da sexta vez consecutiva que o BC inglês eleva juros desde o fim do ano passado. Até junho, porém, a autoridade monetária vinha aumentando a taxa em 25 pontos-base por vez.

Oito dos nove dirigentes do banco central votaram pelo aumento do juro básico a 1,75%. O dissidente defendeu uma alta menor de 25 pontos-base, a 1,50%.

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