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Dólar cai pela terceira sessão consecutiva e fecha a R$ 4,80

Moeda americana acumula perdas de 3,34%  em maio; no ano, o recuo é de 13,73%, após queda de 1,41% nesta segunda-feira

Dólar

Os investidores continuam monitorando a inflação no mundo e as medidas dos governos para conter a escalada dos preços | Foto: Getty Images

O dólar seguiu em tendência de baixa pelo terceiro pregão consecutivo. A moeda americana fechou em queda nesta segunda-feira frente às divisas emergentes e ligadas às commodities, como o real, depois de acumular perdas de 3,34% em maio, até a sessão do dia 20. No ano, o recuo é de 13,73%.

A moeda americana recuou 1,41%, sendo cotada a R$ 4,80, depois de oscilar entre R$ 4,78 e R$ 4,85, o menor valor desde 25 de abril. Esta foi a terceira sessão seguida que a moeda americana fecha em baixa.

Saiba mais:

Os investidores continuaram monitorando a inflação no mundo e as medidas dos governos para conter a escalada dos preços.

Nesta segunda-feira, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, previu que a instituição provavelmente tirará sua taxa de depósitos do terreno negativo até o fim de setembro e poderá elevá-la mais se a inflação se estabilizar em 2% no médio prazo.

“Baseados na atual perspectiva, nós provavelmente estaremos numa posição de sair de taxas de juros negativas até o fim do terceiro trimestre”, disse Lagarde.

Atualmente, a taxa de juros para depósitos do BCE está em -0,50%, o que significa que bancos têm de pagar para deixar recursos estacionados na autoridade monetária. A previsão de Lagarde vem num momento em que a zona do euro lida com inflação recorde, em meio aos impactos da guerra na Ucrânia.

“Se virmos a inflação se estabilizando em 2% no médio prazo, uma progressiva normalização adicional das taxas de juros no sentido da taxa neutra será apropriada”, afirmou.

Avanço de commodities, como petróleo e minério de ferro, também beneficiaram as divisas de países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

Os contratos futuros de minério de ferro mais negociados na bolsa de commodities de Dalian, na China, para entrega em setembro, fecharam em alta de 4,4%, a 864 yuans ( US$129,65) por tonelada. Os futuros de minério de ferro de Cingapura, para entrega em junho, subiram 0,6%, para US$ 135 a tonelada. O petróleo também operou em alta nesta sessão. O barril do Brent foi negociado a US$ 113,42, um aumento de 0,77%. (Com AE)

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