No pós-eleição, Bolsa sobe mais de 1% e dólar recua 2,54%
A Bolsa subiu 1,31%, aos 116.037 pontos; em outubro, o índice subiu 5,45% e no ano, ganha 10,70%; cotação do dólar vai a R$ 5,16
31/10/202217h15 Depois de um início de pregão de perdas e ganhos, o Ibovespa se firmou no campo positivo na reta final e fechou em alta de mais de 1% um dia após a eleição de Lula. A Bolsa subiu 1,31%, aos 116.037 pontos, depois de oscilar entre 112.113 e 116.763 pontos. O volume financeiro desta sessão foi de R$ 47 bilhões. Em outubro, o índice subiu 5,45% e no ano acumula ganhos de 10,70%.
O desempenho positivo do referencial brasileiro ocorreu mesmo com a queda considerável dos papéis das estatais. Petrobras derreteu 8,50% (PETR4) e 7,13% (PETR3). Já o Banco do Brasil despencou 4,64%. Vale também fechou em baixa de 0,47%.
As estatais, aliás, foram os papéis que mais perderam nesta sessão pós-eleição, seguidas pelas ações dos frigoríficos JBS e Marfrig que recuaram 3,22% e 2,82%, respectivamente.
Entre as ações que mais ganharam nesta segunda-feira estão empresas locais. Alpargatas avançou 9,04%, CVC evoluiu 9,63%, Gol, 8,83%, Locaweb, 7,79% e Azul ganhou 8,91%.
O Ibovespa teve uma sessão descolada dos índices americanos, que fecharam em baixa com os investidores esperando a decisão do Fed na próxima quarta-feira, 2. Dow Jones caiu 0,395, S&P 500, 0,745 e Nasdaq perdeu 1,03%.
17h05 Nesta última sessão de outubro e após a eleição do novo presidente, dólar fecha em queda forte de 2,54%, vendido a R$ 5,16, depois de oscilar entre R$ 5,15 e R$ 5,40. Em outubro, a moeda americana 4,24% e no ano, acumula perdas de 7,35%
16h50 Bolsa acelera alta na reta final da sessão. Ibovespa sobe 1,44%, aos 116.149 pontos.
16h Ibovespa se firma no campo positivo nesta reta final do pregão. Bolsa sobe 0,60%, aos 115.227 pontos. As baixas de Petrobras e Banco do Brasil limitam a alta do Ibovespa. Petroleira recua 8,90% (PETR4) e 7,66% (PETR3). Dólar já é vendido a R$ 5,16 em queda de 2,37%.
14h50 Dólar acelera queda e chega a tocar R$ 5,18. A moeda americana opera em baixa de 2,03% vendida a R$ 5,18. A Bolsa opera em certa instabilidade. Neste momento, o Ibovespa avança levemente a 0,09%, aos 114.111 pontos.
14h10 Com queda perto de 9% dos papéis da Petrobras, Ibovespa perde a força, muda a rota e perde os 116 mil pontos. Bolsa cai 0,47%, aos 113.995 pontos. A petroleira despenca 8,93% (PETR4). A Vale também pressiona o índice, a mineradora opera em baixa de 1,35%. Dólar se mantém no campo negativo e recua 1,25%. A moeda americana é vendida a R$ 5,22.
12h Bolsa se mantém no azul e sobe perto 1%. Ibovespa opera em alta 0,93%, aos 115.603 pontos. Dólar permanece em queda de 1,38%, vendido a R$ 5,22.
11h Ibovespa muda a rota, passa a subir e toca os 116 mil pontos. Índice avança forte 1,67%, aos 116.646 pontos. Vale, que tem grande peso no Ibovespa, dá fôlego para o referencial brasileiro operar no azul, mesmo com os papéis da Petrobras despencando. A mineradora sobe 1,42%. O Itaú também evolui forte, 3,15%. Já a petroleira cai 6,17% (PETR4) e 5,81% (PETR3). Em Nova York os índices se mantêm no vermelho. Dow Jones recua 0,80%, S&P500, 0,81% e Nasdaq, 1,08%. Dólar também inverteu a direção e cai forte. Moeda americana recua 1,27%, vendida a R$ 5,22
10h35 Petrobras despenca mais de 7% e pressiona o Ibovespa. A petroleira recua 7,43% (PETR4) e 6,46% (PETR3). Mesmo com péssimo desempenho dos papéis da Petrobras no início dos negócios, a Bolsa diminui o ritmo de queda e perde 0,46%, aos 114.014 pontos. Lá fora, os mercados abriram no vermelho. Dow Jones recuou 0,41%, S&P 500, 0,55% e Nasdaq, 0,71%.
10h20 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda forte. A Bolsa recua 1,30%, aos 113.052 pontos. Na sexta-feira, o índice fechou em leve queda de 0,09%. Na semana, a Bolsa acumulou perdas de 4,49%. Em outubro, o referencial brasileiro sobe 4,49% e no ano os ganhos somam 9,27%.
9h15 Um dia depois da definição do processo eleitoral no Brasil, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, o dólar abriu em alta de 0,76% e é vendido a R$ 5,33.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,15%, vendida a R$ 5,30. Com o resultado, a divisa acumulou alta de 2,99% na semana. No mês, há queda de 1,73%. No ano, o recuo é de 4,92% frente ao real.
Os investidores estão de olho nas políticas monetárias pelo mundo para controlar a inflação. Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) irá anunciar a nova taxa de juros dos Estados Unidos. A expectativa é de que a autoridade promova mais uma alta de 0,75 ponto percentual. Na quinta-feira, é a vez do Banco Central Europeu informar os novos juros para a região.
Por aqui, o mercado aguarda a definição da equipe do presidente eleito. A expectativa é de que Lula anuncie os nomes dos ministros, principalmente o da Economia, ainda esta semana.
Além disso, após 17 semanas em queda, a expectativa para a inflação pelo IPCA – índice de inflação oficial – em 2022 voltou a subir no Boletim Focus, ainda que marginalmente. Já as medianas para 2023 e 2024, foco da política monetária, ficaram estáveis nesta semana.
Conforme divulgação realizada nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central, a projeção para 2022 avançou de 5,60% para 5,61%, contra 5,74% há um mês. A previsão para 2023 continuou em 4,94% e para 2024 permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, as medianas eram 5,00% e 3,50%, nessa ordem.