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Dólar sobe com sinais de desaceleração da China e Europa

Moeda americana fechou em queda de 0,14% nesta segunda-feira, cotada a R$ 5,05; Euro fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,26

Dólar

No mercado local, ruídos em torno da Petrobras ficam no radar, além das estatísticas fiscais do Setor Público e podem fazer peso no dólar | Foto: Getty Images

O dólar fechou em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,05, depois de operar em alta moderada na manhã desta segunda-feira, 16. O mercado local acompanhou a tendência de alta do dólar no exterior em relação a outras divisas emergentes e ligadas a commodities, após dados econômicos da China piores do que o esperado e a manutenção de juros no país para tentar evitar uma desaceleração maior da economia local.

Dados econômicos abaixo das previsões na zona do euro pesam também no sentimento dos investidores em meio a revisões para cima na inflação do bloco econômico.

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Os investidores monitoram também a reação da Rússia, após a Finlândia e a Suécia decidirem solicitar formalmente nesta semana o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os anúncios foram feitos ontem pelas autoridades dos dois países, apesar das ameaças russas de retaliação.

O euro foi pressionado ante o dólar pelo corte das projeções para o crescimento do bloco econômico pela União Europeia e também após a elevação de suas previsões de inflação para a região e fechou em alta de 0,14%, cotado a R$ 5,26.

Na China, as vendas no varejo em abril caíram 11,1% na comparação internaual, as expectativas eram de queda de 6,6%, a Produção industrial em abril cedeu 2,9%, o mercado esperava uma alta de 0,5%, e as vendas de moradias sofreram queda anual de 32,2% no primeiro quadrimestre de 2022, refletindo os impactos da atual onda de covid-19, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país.

O resultado mostrou piora em relação ao declínio de 25,6% observado no primeiro trimestre. Por outro lado, o PBOC anunciou redução de taxa de hipoteca para compra de primeiro imóvel, enquanto Shangai aproxima-se da meta da política de Covid-19 zero para flexibilizar medidas de restrição.

No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,41% na segunda quadrissemana de maio, após alta de 0,83% na primeira leitura. O indicador acumula alta de 10,17% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,64% no período até a primeira quadrissemana.

 

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