Dólar fecha em R$ 5,39 com aversão ao risco global
O dólar subiu de 0,86% e foi vendido a R$ 5,39; com o resultado, passou a acumular alta de 2,78% na semana e de 3,7% no mês
29/09/2022O dólar fechou em alta nesta quinta-feira em clima de cautela no mercado internacional diante do risco de recessão mundial. Esta aversão ao risco fez a divisa escalar sobre o real e tocar, em sua máxima, os R$ 5,42.
A moeda americana subiu de 0,86% e foi vendida a R$ 5,39, depois de uma mínima intradiária de R$ 5,37. Com o resultado, a divisa passou a acumular alta de 2,78% na semana e de 3,7% no mês. No ano, tem queda de 3,20% frente ao real.
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No mercado externo, o foco dos investidores foram os dados econômicos dos Estados Unidos divulgados nesta quinta-feira. Na terceira leitura do PIB americano para o segundo trimestre mostrou que a economia encolheu 0,6%, como a estimativa do mercado.
Foi apresentado também o índice de preços de gastos de consumo (PCE, na sigla em inglês), também para o período de abril a junho, subiu 7,3% ante alta de 7,1% no trimestre anterior. O núcleo do PCE aumentou 4,7%.
Já os pedidos de seguro desemprego da semana até o dia 24 caíram a 193 mil, ante 215 mil na semana anterior.
No mercado local, os investidores avaliam as revisões das estimativas dos dados econômicos feitos pelo Banco Central do Brasil (BC) para este ano, 2023 e 2024.
De acordo com as perspectivas, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve atingir 5,8% neste ano, enquanto em 2023 é de 4,6% e, em 2024, de 2,8%.
Segundo o BC, o cenário de referência utiliza juros conforme o Relatório Focus e o câmbio atualizado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPC).
Além disso, considera que o preço do barril de petróleo deve seguir aproximadamente a curva futura nos próximos seis meses, subindo 2% ao ano na sequência. Para a bandeira tarifária de energia, a hipótese considerada é verde no fim deste ano e amarela no final de 2023 e 2024.
Já para o crescimento da economia, o BC elevou sua estimativa para alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, de 1,7% para 2,7%.
“A surpresa no crescimento do segundo trimestre, os resultados iniciais do terceiro e estímulos não contemplados no RI anterior – notadamente o aumento do valor do benefício do Auxílio Brasil e o arrefecimento da inflação, resultante, em grande medida, da redução de tributos sobre combustíveis, energia e serviços de comunicação – são os principais fatores para a revisão”, diz o BC. “Esses mesmos fatores indicam nova expansão do PIB no terceiro trimestre, mas em magnitude menor do que a observada nos últimos três trimestres.”
No mercado externo, o foco dos investidores são os dados econômicos dos Estados Unidos divulgados nesta quinta-feira. Na terceira leitura do PIB americano para o segundo trimestre mostra que a economia encolheu 0,6%, como a estimativa do mercado.
Foi apresentado também o índice de preços de gastos de consumo (PCE, na sigla em inglês), também para o período de abril a junho, subiu 7,3% ante alta de 7,1% no trimestre anterior. O núcleo do PCE aumentou 4,7%.
Já os pedidos de seguro desemprego da semana até o dia 24 caíram a 193 mil, ante 215 mil na semana anterior.