Ibovespa fecha em alta e mantém os 113 mil pontos

Em dia de fraco de indicadores, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, operou em volatilidade nesta terça-feira, 16, com o mercado em buscas de pistas sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos. O indicador brasileiro passou o dia em um “sobe e desce contínuo”, porém sem muita força. Ao final do pregão, a Bolsa ampliou os ganhos e se firmou no terreno positivo.

A Bolsa evoluiu 0,43% aos 113.512 pontos, depois de oscilar entre 112.689 e 113.626 pontos. Este foi o melhor fechamento desde 20 de abril, quando fechou 114.344 pontos. O volume negociado foi de R$ 24,37 bilhões. Com o resultado, o índice acumula alta de 9,97% em agosto e no ano, o Ibovespa avança 7,78%.

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O Ibovespa seguiu os índices americanos, que apesar de terem um desempenho mais estável, operaram sem direção definida nesta terça-feira. Dow Jones subiu 0,71%, S&P 500 0,19% e Nasdaq recuou 0,19%.

No exterior, o foco se mantém nos Estados Unidos. Amanhã, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) irá divulgar a ata da última reunião em que os juros foram elevados em 0,75 ponto percentual, o que fez a taxa ficar com um intervalo entre 2,25% e 2,50% ao ano.

As apostas nos mercados financeiros sobre o tamanho do próximo aumento em setembro têm oscilado entre 50 e 75 pontos-base, diante de relatórios que mostram um mercado de trabalho mais forte do que o esperado e inflação abaixo das previsões.

A ata pode indicar o tamanho do aperto monetário da reunião de setembro. O Fed vem subindo os juros desde março para tentar conter a inflação que gira em torno de 9% nos Estados Unidos.

Por aqui, as atenções se voltam para o início da campanha eleitoral que, historicamente movimenta o mercado. No entanto, os cenários possíveis já estão precificados, segundo analistas.