close

Envelhecimento populacional favorece investimentos em inovação em saúde

Avanço da idade média da população e aumento de doenças crônicas geram desafios e oportunidades para investir em empresas do setor de saúde

Terceira idade

Seguindo a tendência global, os idosos já deixaram de ser a menor parcela da população no Brasil, posto assumido pela faixa de 15 a 24 anos | Foto: Getty Images

O mundo vive uma tendência de envelhecimento populacional que lança um desafio às empresas da indústria de saúde. Ao mesmo tempo em que as pessoas vivem mais, as taxas de natalidade estão em queda. Este cenário coloca as principais empresas globais do setor farmacêutico em evidência. Ao mesmo tempo em que elas elevam investimentos em inovação, crescem as fusões e aquisições, o que indica boas oportunidades para investimentos em ações do setor.

Confira três fatores que explicam a tendência populacional e como os investidores podem se preparar para captar oportunidades no setor de inovação em saúde:

No Brasil, projeção é de que idosos sejam a maioria da população em pouco mais de 20 anos | Foto: Getty Images

O planeta atingiu o marco de 8 bilhões de pessoas em 2022. A marca de 7 bilhões foi alcançada em 2010, indicando um rápido crescimento. Essa tendência, contudo, já antecipa uma inversão drástica em um horizonte nem tão distante.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já dispõe de estudos que abordam o rápido envelhecimento da população. Projeções revelam que 22% da população global será idosa (mais de 60 anos) até 2050. Em 2015, os idosos eram apenas 12%. O ano de 2020 já apontou mais idosos do que menores de cinco anos – um marco para essa tendência.

No Brasil, as tendências apontam na mesma direção. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe recentemente algumas projeções de população com dados do Censo Demográfico 2022, revelando que teremos cada vez menos crianças e mais idosos em solo brasileiro.

A taxa de fecundidade nacional recuou desde 2000, indo de 2,32 para 1,57 filho por mulher. O número de nascimentos por ano também diminuiu, partindo de 3,6 milhões em 2000 para 2,6 milhões em 2022. Enquanto isso, na contramão, a proporção de idosos subiu de 8,7% para 15,6%. Seguindo a tendência global, os idosos já deixaram de ser a menor parcela da população no Brasil, posto assumido pela faixa de 15 a 24 anos.

Em 2041, serão cerca de 220 milhões de brasileiros, e as projeções mostram a consolidação da tendência em 2070. Lá, a expectativa de vida deve atingir 83,9 anos, com apenas 1,5 milhão de nascimentos no ano e uma queda de 10% da população em relação ao auge, em 2041. Idosos se tornarão a maioria da população em 2046, com 28%, e serão 37,8% em 2070.

Envelhecimento populacional e avanço de doenças crônicas exigem investimento em inovação por parte da indústria | Foto: Getty Images

Conforme envelhecemos, as necessidades com cuidados médicos aumentam. Em paralelo, os gastos das empresas para acompanhar essas necessidades também aumentam, especialmente por conta das doenças crônicas que passam a fazer parte da vida das pessoas.

As chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como demência, problemas cardiovasculares e câncer, são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, segundo a OMS – o que equivale a aproximadamente 40 milhões de pessoas por ano. Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 75% das pessoas com mais de 60 anos têm alguma doença crônica.

A solução da indústria está na inovação, que traz um potencial de melhorar o acesso aos cuidados de saúde, reduzir custos e aumentar a eficiência do sistema de saúde. Isso justifica a adoção e fomento do uso de Inteligência Artificial (IA) no setor.

Saiba mais

Hoje, as soluções vão desde a triagem eficiente de pacientes e busca por diagnósticos mais precisos até a personalização de tratamentos, redução de erros médicos e melhoria na área de pesquisa e desenvolvimento. De acordo com as projeções, a eficiência trazida pela IA e outras tecnologias serão mais do que uma tendência, mas sim uma necessidade no setor nas próximas décadas.

Sede global da Elli Lilly, nos EUA; empresa é uma das gigantes do setor e referência em medicamentos | Foto: Divulgação – Lilly.com

Investidores brasileiros veem o setor como uma possibilidade de resultados diferenciados para as suas aplicações. Contudo, como as principais empresas globais do segmento estão fora do Brasil e negociam ações em outras bolsas de valores, a diversificação internacional é o caminho para quem busca captar oportunidades de retorno especialmente em médio e longo prazo.

Para atender a essa procura crescente, instituições financeiras especializadas em investimentos passaram a oferecer produtos de investimentos que conectam o investidor brasileiro a esses ativos. É o caso do Banco Safra, que tem três lançamentos ligados ao setor de inovação em saúde.

Dos três produtos, dois são fundos de investimentos e o outro é um produto estruturado. O Safra Health Innovation investe em grandes empresas do setor, como Novo Nordisk, Astra Zeneca, Eli Lilly, Merck e Johnson & Johnson, principalmente – mas não somente – por meio de ETFs. A estratégia busca, ainda, exposição em setores inovadores da indústria de saúde como biotecnologia e genoma, e tem gestão ativa dos especialistas da instituição. O investimento mínimo é de R$ 5.000 e a liquidez se dá em 4 dias úteis.

Para quem busca mais proteção em seus investimentos, o J. Safra Health Innovation é uma composição interessante para a carteira. O Certificado de Operações Estruturadas (COE) promove exposição a uma cesta composta por empresas líderes nas pesquisas por inovação e novos tratamentos e capital protegido. O limitador é de 200% na alta e o vencimento se dá em 36 meses.

CTA Padrão CTA Padrão

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra