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Estrutura de derivativos oferece 100% de proteção e tira proveito da inflação

Estrutura de derivativos captura efeitos dos juros para oferecer proteção e permite ótima participação em eventual valorização da bolsa

Derivativos

A Bolsa opera em nível de preço por lucro historicamente baixo e diversas empresas são negociadas em um valuation difícil de ignorar | Foto: Getty Images

Os mercados internacionais amanhecem com um clima um pouco mais favorável, após três fortes quedas das bolsas de Wall Street. Apesar de apresentarem uma magnitude moderada, os futuros americanos ameaçam um dia de correção positiva.

As commodities continuam sua trajetória recente, com o petróleo e o minério caindo na esteira dos novos bloqueios na China, que reforçam a ideia de uma demanda menor e, consequentemente, um ajuste de preços. Se por um lado a notícia não é boa para as empresas brasileiras ligadas à matéria prima, um arrefecimento nos preços pode ser traduzido como uma diminuição na pressão inflacionária mundial. Caso esse movimento continue, podemos ter um certo alívio nos bancos centrais e sua difícil missão de controlar a inflação com o aumento das taxas de juros.

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Os olhos dos investidores continuam voltados para as ações dos principais bancos centrais. Hoje temos a fala de 6 diretores do FED, onde espera-se uma visão sobre o tamanho do ajuste monetário americano.

Apesar do alívio momentâneo e de boas notícias corporativas, não acreditamos que o cenário no curto prazo tenha mudado. Ainda esperamos pregões difíceis, com muita aversão ao risco por parte dos investidores e volatilidade nos preços.

Tomando a bolsa brasileira como foco, vemos um horizonte de oportunidades. O Ibovespa opera em níveis de preço por lucro historicamente baixo e diversas empresas, após o sell off recente, são negociadas em um valuation difícil de ignorar.

Analisando as variáveis e ponderando as oportunidades, destacamos uma estrutura de derivativos que consegue, além de capturar os efeitos dos juros altos para oferecer proteção contra a queda, permite uma ótima participação em uma eventual valorização da bolsa. A estrutura, que hoje representa cerca de 50% dos negócios realizados em renda variável, chama-se Collar Kin.

Para uma melhor visualização dos cenários da estrutura, vamos analisar o Itaú (TUB4) como exemplo. O papel vem de uma considerável queda, sofrendo um pouco com os aspectos macros da economia, mas possui ótimas perspectivas futuras, sendo um dos principais papeis que podem se beneficiar de um cenário inflacionário e de juros altos.

O investidor que deseja comprar o papel, pode o fazer através da Collar Kin. Com ela, teria 100% de proteção contra qualquer queda no período de 1 ano e uma participação de 100% na valorização até os 38%. Considerando o papel a R$23,45 (fechamento de 9/05), o investidor participaria da alta até os R$32,36, valor que fica acima da máxima histórica do papel (R$28,95) e do consenso de mercado (R$29,85). Caso o ativo tenha uma performance acima do esperado e atinja o valor informado, o investidor ficaria com seu ganho limitado em 12%, um percentual bastante interessante dado o período e o risco assumido.

Analisando os cenários da estrutura, vemos que a aderência de suas qualidades com as variáveis do mercado no longo prazo é extremamente atraente para investidores que buscam aproveitar o desconto atual do Ibovespa com proteção.

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