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Evergrande perde mercado e terá que demolir 39 prédios na China

Vendas contratadas em 2021 ficaram bem abaixo da meta da construtora, que recebeu ordem de demolição em projeto local

Aérea de construção de complexo de prédios, alusivo às operações da Evergrande

A Evergrande é a construtora mais endividada do mundo, com mais de US$ 300 bilhões em dívidas, e enfrenta graves problemas financeiros desde o ano passado | Foto: Getty Images

A incorporadora Evergrande anunciou nesta terça-feira, 4, que suas vendas contratadas sofreram queda de 39% em 2021, a 443,02 bilhões de yuans (US$ 69,7 bilhões).

O resultado ficou bem abaixo da meta de 750 bilhões de yuans da gigante do setor imobiliário chinês, que vem enfrentando graves dificuldades financeiras há vários meses.

Em comunicado para a Bolsa de Hong Kong, a Evergrande informou também que recebeu ordem de autoridades de Danzhou, na província de Hainan, para demolir 39 prédios de um projeto local.

Sobre seus problemas de liquidez, a Evergrande disse que vai manter “comunicação de forma ativa com credores, se esforçar para superar riscos e salvaguardar os legítimos direitos e interesses de todas as partes”.

A Evergrande é a construtora mais endividada do mundo, com mais de US$ 300 bilhões em dívidas, e enfrenta graves problemas financeiros desde o ano passado.

Suspensos na segunda-feira, 3, os negócios com ações da Evergrande em Hong Kong foram retomados após a divulgação do comunicado. O papel fechou em alta de 1,26% nesta terça na Ásia.

Ainda ontem, a companhia apresentou um novo plano de reembolso para investidores individuais descontentes que compraram seus produtos de gestão patrimonial.

Antes da passagem de 2021 para 2022, a empresa informou que retomou cerca de 90% das obras paradas. (AE)

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