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Evergrande deve vender terreno em Hong Kong para honrar empréstimo

Em crise, empresa é notificada da nomeação de recebedores de uma área que foi utilizada como garantia em operação de crédito

Aérea de terreno com canteiro de obras de prédios residenciais, alusivo ao que a Evergrande terá que vender para honrar empréstimo

Embora o nome do credor não tenha sido revelado, uma fonte afirma se tratar da Oaktree Capital, gestora de dívidas em risco com sede em Los Angeles, nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

A China Evergrande anunciou que recebedores foram nomeados para um terreno em Hong Kong que a gigante do setor imobiliário chinês usou como garantia de um empréstimo de US$ 520 milhões.

Em comunicado enviado para a Bolsa de Hong Kong no fim deste domingo, 30, a Evergrande disse que foi notificada do ocorrido na quarta-feira, 26, mas não citou o nome do credor.

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Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o credor é a Oaktree Capital, gestora de dívidas em risco com sede em Los Angeles, nos Estados Unidos.

A gestora utilizou o terreno como garantia de um empréstimo que concedeu à Evergrande.

Na semana passada, o jornal britânico Financial Times noticiou que a Oaktree estava se mobilizando para assumir o controle do terreno.

A Evergrande disse que vai buscar aconselhamento jurídico sobre o assunto.

Adicionalmente, a incorporadora afirmou queque a nomeação de recebedores e a possível venda do terreno não terá impacto concreto nas operações ou na posição financeira do grupo.

Por fim, a gigante chinesa disse que a questão não afeta seus esforços de reestruturação de dívida.

Plano da Evergrande para empréstimos e outras dívidas

Na mesma quarta-feira em que recebeu a notificação sobre o terreno, a Evergrande anunciou que pretende apresentar a seus credores uma proposta preliminar de reestruturação de sua dívida nos próximos seis meses.

Segundo a companhia, há a intenção de realizar um trabalho de auditoria em breve que vai guiar o planejamento.

Esse mapeamento para a reestruturação, conforme a empresa, também levará em conta sugestões de credores.

Ainda na última semana, a empresa nomeou como diretor Liang Senlin, executivo de uma das maiores administradoras estatais de dívidas da China. (AE)

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