10 fatos da campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos
Com a maior delegação da história fora de território nacional, País iguala e estabelece novos recordes nas Paralimpíadas de Tóquio
05/09/2021O Brasil encerrou oficialmente sua participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Esta foi a melhor campanha brasileira na história do evento.
Além de igualar a melhor posição no quadro de medalhas e no número de pódios, a delegação brasileira estabeleceu novo recorde de ouros.
Confira 10 fatos sobre a participação histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio:
- Quadro de medalhas
No último dia de Jogos, a prata da maratona com Alex Douglas da Silva garantiu o Brasil na 7ª posição no quadro de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, igualando a melhor campanha que, até então, havia sido a de Londres 2012. - Mais ouros em uma só edição
Foram 22 medalhas douradas no Japão, uma a mais do que a missão em Londres 2012. - Número total de medalhas
Além do recorde de ouros, a delegação brasileira faturou ao todo 72 pódios, chegando à mesma marca conquistada na Rio 2016. - Maior delegação fora do Brasil
Assim como nos Jogos Olímpicos, a equipe brasileira na Paralimpíadas foi a mais numerosa fora do território nacional, com 259 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros e goleiros): 163 homens e 96 mulheres. Em Londres, foram 178 atletas. Já na Rio 2016, foram 286 competidores classificados em todas as modalidades. - Melhor participação feminina da história
Elas brilharam como nunca pelo Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com 26 medalhas, sendo 7 ouros, 7 pratas e 12 bronzes. Adicionalmente, participaram de três pódios mistos na natação. A campanha feminina brasileira supera com sobra os 5 ouros de Sydney 2000 e as 19 medalhas ao todo no Rio de Janeiro, há cinco anos. - Recorde de modalidades consagradas
Os atletas brasileiros medalharam em 14 modalidades no Japão, novo recorde. Antes, a melhor marca havia sido na Rio 2016, quando foram 13 modalidades. - O 100º ouro
O Brasil chegou à sua 100ª medalha de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, na noite do dia 30 de agosto. O responsável pela marca foi o fundista Yeltsin Jacques, do Mato Grosso do Sul, campeão na prova de 1.500m da classe T11 (cegos). - 5 ouros em um único dia
Em 27 de agosto, o Brasil igualou nos Jogos Paralímpicos de Tóquio o recorde de subir ao ponto mais alto do pódio por cinco vezes. A marca foi alcançada também em Londres 2012. O atletismo foi a modalidade que obteve mais douradas, com quatro campeões paralímpicos: Yeltsin Jacques (5.000m pela classe T11), Silvânia Costa (salto em distância pela classe T11), Petrúcio Ferreira (100m rasos pela classe T47) e Wallace dos Santos (arremesso de peso pela classe F55). O outro primeiro lugar no pódio do país aconteceu na natação, com a vitória de Wendell Belarmino nos 50m livre da classe S11. - Ouros inéditos
O País conquistou medalhas douradas pela primeira vez em cinco modalidades: judô, goalball, canoagem, taekwondo e halterofilismo. Até os Jogos de Tóquio, aliás, o Brasil só havia subido no pódio em modalidades coletivas com o futebol de 5, história reescrita com o goalball. - Hegemonia no futebol de 5
Absoluto e incontestável. Assim é o justo de se definir a seleção brasileira de futebol de 5, que se sagrou pentacampeã paralímpica em Tóquio. Desde que o futebol de 5 passou a fazer parte do programa paralímpico, em Atenas 2004, o Brasil sempre foi campeão e nunca perdeu sequer uma partida. Agora, são 27 jogos da Seleção, em cinco edições paralímpicas, com 21 vitórias e seis empates. Em Tóquio, em cinco jogos, foram 13 gols marcados e nenhum sofrido.
(Com Comitê Paralímpico Brasileiro)