Fundo Copérnico de infraestrutura tem demanda máxima em oferta pública
O resultado da oferta pública do 1º FIP infraestrutura da Safra Asset Management superou as expectativas e atinge tamanho máximo de R$ 250 milhões
16/08/2024O Banco Safra acaba de lançar o seu primeiro Fundo de Investimento em Participação de Infraestrutura (FIP-IE), o Copérnico FIP-IE (COPN11), listado no ambiente da B3 em Oferta Pública. O fundo tem como objetivo adquirir usinas solares operacionais da SOL Copérnico, empresa que atua no setor de Geração Distribuída (GD), com grande potencial no Brasil.
O resultado da oferta pública do 1º FIP infraestrutura da Safra Asset Management superou as expectativas. Mais de 3500 clientes entraram na oferta e a demanda pela oferta atingiu seu tamanho máximo, de R$ 250 milhões, superior ao tamanho alvo de R$ 200 milhões. As usinas em processo de aquisição pelo fundo representam aproximadamente 31 megawatts de potência (MWp).
A oferta do Copérnico FIP-IE será comemorada na quinta-feira, dia 27, com o Toque de Campainha na B3 que marca a listagem das cotas para negociação no secundário.
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Como diferenciais para os investidores, os fundos investimentos em infraestrutura (FIP-IEs) tendem a trazer uma perspectiva de retorno atrativa. Além disso, o fundo contribui para o meio ambiente ao investir em energia solar dentro da estratégia de transição para economia de baixo carbono.
A rentabilidade esperada para os cotistas da COPN11 está entre IPCA + 9,5% e IPCA + 10,5%. A estimativa considera o laudo de avaliação realizado pela Alvarez & Marsal para a Oferta Pública.
Além disso, a modalidade conta com isenção de imposto de renda para Pessoa Física sobre os rendimentos e ganho de capital.
FIP-IE do Safra investe em energia limpa e setor promissor
O investimento possibilita ao cotista fazer parte da transição energética global, que ganha crescente importância na matriz energética brasileira.
A SOL Copérnico fornece energia limpa de pequenas usinas solares para residências de clientes, condomínios e empresas, através da rede de energia, sem a necessidade de obras ou outras intervenções.
A energia gerada é injetada no sistema e a distribuidora local realiza o fornecimento da mesma ao consumidor final. Os participantes do consórcio de energia obtém desconto na fatura em uma média de 16,80%.
Investimentos em energia renovável do sol vem ganhando relevância na matriz brasileira. A queda da relevância das hidroelétricas é evidenciada por uma série de fatores, dentre eles, alto custo de investimento, riscos de construção, além dos impactos ambientais.
A possibilidade instalações solares mais perto das cidades, onde está a demanda de energia, é outro fator positivo. O setor de geração distribuída ganha relevância e crescimento.
Além do movimento natural de transição energética global para fontes limpas, esse tipo de geração tem incentivos com desconto nas taxas de transmissão, que devem fomentar ainda mais negócios e crescimento neste mercado. O potencial de aproveitamento solar do Brasil, fruto de fatores operacionais e geográficos, também pesa a favor.
Em sua infraestrutura, a SOL Copérnico conta com 23 plantas fotovoltaicas (UFV) em onze Estados brasileiros, com a maior parte de geração localizada no estado de Minas Gerais. Os ativos operacionais que são o foco da Oferta Pública ficam todos localizados em Minas Gerais e proporcionam 31,63 MWp de capacidade instalada.