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Fundo imobiliário CSHG Logística adquire ativos da Log CP

Valor das aquisições soma R$ 453 milhões, sendo R$ 311 milhões pagos na assinatura do contrato e o restante pago em duas parcelas em até 18 meses

Interior de galpão comercial, alusivo aos ativos da Log CP que foram comprados pelo fundo CSGH

O CSHG tem R$ 456 milhões em caixa, fora as posições que tem em LCI e CRIs, que somam mais de R$ 260 milhões | Foto: Getty Images

O fundo imobiliário CSHG Logística, por meio de fato relevante, anunciou a aquisição de ativos da Log CP (LOGG3) por um valor de R$ 453 milhões. Os ativos logísticos estão localizados na cidade de Betim, estado de Minas Gerais.

Um dos ativos é um galpão BTS (built to suit, construção sob medida para a ocupação de uma empresa), que está em fase final de construção e deverá ficar pronto até o terceiro trimestre. Esse ativo soma 97 mil m² de área bruta locável (ABL) e conta com um locatário de grande porte que atua no setor de e-commerce.

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O outro imóvel é uma SPE (sociedade de propósito específico) que detém um condomínio logístico contendo oito galpões e conta com locatários de médio e grande porte, que ocupam quase 100% do empreendimento, além de uma ABL de 137,9 mil m². O fundo está adquirindo 47,88% dessa SPE.

O valor dessas aquisições soma R$ 453 milhões, sendo R$ 311 milhões pagos na assinatura do contrato e o restante pago em duas parcelas em até 18 meses. O CSHG tem R$ 456 milhões em caixa, fora as posições que tem em LCI e CRIs, que somam mais de R$ 260 milhões.

O Safra vê a aquisição como positiva, pois ela gera valor incorporando imóveis bem localizados e recém construídos ao portfólio do fundo.

Adicionalmente, o valor pago por metro quadrado também fica abaixo do que o fundo negocia no mercado secundário – os ativos foram adquiridos por R$ 2,8 mil/m², enquanto o fundo HGLG negocia a R$ 3,4 mil/m².

Apesar do Safra gostar muito da qualidade da gestão do HGLG e dos ativos do fundo, o banco já vê o fundo muito bem precificado com as cotas negociando com um prêmio de cerca de 13% sobre o seu valor patrimonial.

No setor logístico, o Safra prefere o fundo Bresco Logística – BRCO (como uma alternativa de qualidade) e Vinci Logística – VILG (como uma alternativa de qualidade e valuation baixo).

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