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G20 promete ajudar vacinação nos países em desenvolvimento

Grupo se comprometeu ainda a estimular a transferência de tecnologia da imunização e combater a desinformação

O G20

Em comunicado, líderes do G20 se comprometem a apoiar o avanço da vacinação contra covid em países mais pobres | Foto: G20

O grupo das 20 maiores economias do globo (G20) garantiu que vai trabalhar para o maior acesso às vacinas contra a covid-19. O grupo, reunido em Roma, Itália, desde ontem, confirmou o apoio à fabricação em centros de transferência de tecnologia em várias regiões, como o Centro de mRNA no Brasil.

As informações foram divulgadas por comunicado divulgado neste domingo, 31, após encerramento da reunião de dois dias do grupo.

“Reconhecendo que as vacinas estão entre as ferramentas mais importantes contra a pandemia e reafirmando que a ampla imunização covid-19 é um bem público global, avançaremos nossos esforços para garantir o acesso oportuno, equitativo e universal a vacinas seguras, acessíveis, de qualidade e eficazes, terapêutica e diagnósticos, com atenção especial às necessidades dos países de baixa e média renda”, diz o texto.

A ideia é ajudar a avançar em direção às metas globais de vacinação de pelo menos 40% da população em todos os países até o final de 2021 e 70% até meados de 2022, conforme recomendado pela estratégia de vacinação global da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O G20 afirmou que tomará medidas para ajudar a aumentar o fornecimento de vacinas e produtos médicos essenciais e insumos nos países em desenvolvimento e remover as restrições de fornecimento e financiamento relevantes.

“Reforçaremos as estratégias globais para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento, bem como para garantir sua produção e distribuição rápida e equitativa em todo o mundo, também fortalecendo as cadeias de abastecimento e expandindo e diversificando a capacidade global de fabricação de vacinas em nível local e regional, ao mesmo tempo promovendo a aceitação da vacina, confiança e combate à desinformação”, escreveram os líderes.

Em particular, ressaltaram que apoiarão o aumento da distribuição, administração e capacidade de fabricação local de vacinas, inclusive por meio de pólos de transferência de tecnologia em várias regiões. É o caso dos Centros de mRNA recém-estabelecidos na África do Sul, Brasil e Argentina, e por meio de arranjos de produção e processamento conjuntos.

“Trabalharemos juntos para o reconhecimento das vacinas covid-19 consideradas seguras e eficazes pela OMS”, conclui o texto. (AE)

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