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Gás encanado fica até 25% mais caro em São Paulo

O aumento atinge consumidores residenciais, comerciais, a indústria e quem abastece com GNV em postos de combustíveis

Gás

Para os endereços residenciais atendidos pela Comgás, a tarifa de consumo de até cinco metros cúbicos por mês subirá para R$ 44,83, em dezembro, alta de 15,5% | Foto; Getty Images

A próxima conta de gás encanado chegará até 25% mais cara em São Paulo. O reajuste já está valendo e se aplica para os consumidores atendidos pela Comgás e pela GasBrasiliano.

O aumento das tarifas no caso da Comgás varia de 15,5% a 22,3%. O menor percentual de reajuste será aplicado nas unidades consumidoras residenciais para consumo de até cinco metros cúbicos por mês. O maior será para quem abastece com Gás Natural Veicular (GNV).

Para os atendidos pela Comgás, o aumento será de 15,5% a 22,3%. O menor percentual de reajuste será aplicado nas residências que consomem até cinco metros cúbicos. O maior será para o abastecimento com Gás Natural Veicular (GNV).

Maior aumento de gás encanado irá para residências que consomem a partir de 10 metros cúbicos

No caso de consumidores do GasBrasiliano, o aumento vai variar de 9,2% a 24,8%. O menor reajuste será para GNV e, o maior, para residências que consomem de 10 a 30 metros cúbicos por mês.

Para os endereços residenciais atendidos pela Comgás, a tarifa de consumo de até cinco metros cúbicos por mês subirá de R$ 38,81, em novembro, para R$ 44,83, em dezembro, 15,5% , segundo tabela divulgada pela Arsesp. A faixa maior de consumo residencial, de até dez metros cúbicos por mês, verá aumento de R$ 69,03 para R$ 81,23, alta de 17,7%.

A GasBrasiliano atende os municípios de Araraquara, São Carlos, Porto Ferreira, Araçatuba, Marília, Ribeirão Preto e Bauru, entre outros. Já a Comgás tem atuação em 94 municípios, atendendo 2,1 milhões de consumidores, segundo a empresa.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) informou em comunicado que o aumento é previsto em contrato e vale para consumidores residenciais, comerciais, industriais e os que usam postos de combustíveis para abastecer com GNV.

A agência informa ainda que, como forma de tentar atenuar a elevação aos consumidores, foi feita a exclusão Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins, o que diminuiu o reajuste final em cerca de 2%.

Leia o informe da Arsesp na íntegra aqui: Arsesp e concessionária excluem o ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, para amenizar o impacto dos aumentos estipulados pela Petrobras.

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