Golpe do site falso de comércio eletrônico: veja como evitar

Sites falsos divulgados nas redes sociais se tornaram uma grande ameaça para quem faz compras pela internet. Eles simulam plataformas de e-commerce e enviam promoções por email, SMS e WhatsApp e criam perfis falsos de lojas em redes sociais. Com o surgimento das novas tecnologias de inteligência artificial, os golpes ficam ainda mais sofisticados e o cuidado deve ser redobrado.

Se o produto ofertado está com o preço muito abaixo da média e quando o vendedor tenta apressar o fechamento da venda, é bom tomar cuidado. Lojas que oferecem poucas opções de pagamento e plataformas de venda digital recém-criados nas redes sociais também podem ser sintomas de tentativas de golpe.

Em alguns casos, criminosos clonam sites de varejistas famosos para induzir os consumidores a erro, colocando uma letra a mais no endereço do site, que muitas vezes fica pouco perceptível ou ainda trocando, por exemplo, uma letra “o” pelo número “0”.

A recomendação da Receita Federal é que o cliente faça sua pesquisa de preços, e quando escolher a loja, digite diretamente o endereço do site na barra do navegador.

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Um comunicado recente da Receita Federal cita como exemplos de golpe as vendas falsas pelo Instagram, Facebook, atendimentos falsos, site falso e até site para acompanhar a mercadoria (site de rastreamento) falso.

Após a vítima cair no golpe e pagar pela falsa compra, para dar impressão de legitimidade, o bandido ainda envia mensagens confirmando que o pedido foi pago, inclusive com um e-mail para contato.

O bandido ainda pode enviar outra mensagem, para iludir a vítima, fazendo-a pensar que seu produto foi enviado. Os golpistas criam números de rastreamento falsos e até mesmo sites falsos para “rastreamento” da encomenda.

Cuidado com a exigência de “Taxa de Reenvio” ou “Taxa de Liberação” após a compra ser realizada no site. Evite também o pagamento por meio de envio de links para depósito ou transferência em conta corrente, PIX, QR Code, cartão de crédito, cartão de débito etc. Os golpistas podem até confirmar o recebimento da taxa falsa por mensagem, para dar a impressão de que é uma venda legítima.

Se a encomenda for internacional e não chegar pelos Correios, consulte sempre a lista de “Empresas autorizadas a operar na modalidade Remessa Expressa“. Caso a Transportadora não esteja nessa lista, você está sendo vítima de um golpe:

Como evitar o golpe de site falso de comércio eletrônico

• Desconfie de produtos que tenham um margem muito grande de desconto, ou seja, que os preços estejam muito abaixo do valor de mercado.
• Antes de realizar qualquer compra, verifique se o site não é falso. Consulte na internet se já existem denúncias ou reclamações referentes ao vendedor.
• Tanto a Receita Federal quanto os Correios ou as Transportadoras não ligam ou mandam mensagens para cobrar pagamento para liberação de encomendas. As informações são registradas no “Minhas Importações” do site dos Correios ou em seu aplicativo.
• Os golpistas podem fornecer notificações e documentos de arrecadação falsos.
• Se você recebeu cobranças de impostos por qualquer outro meio de pagamento, sejam eles depósitos ou transferências em conta corrente, Pix, QR Code, cartão de crédito, cartão de débito etc., provavelmente você está sendo vítima de tentativa de golpe.
• Não realize pagamentos por Pix pelos links enviados. No caso, acesse a página da Transportadora contratada e somente pelo site oficial é que você terá como emitir o boleto ou pagamento via Pix/QR Code com segurança.
• Caso você não tenha o código de rastreamento, solicite-o ao vendedor. Esse código deverá ser consultado somente nas páginas das Transportadoras contratadas (Correios ou Courier). Para saber mais sobre o assunto, acesse “Como rastrear minha encomenda?”
• Toda a tratativa para liberação de encomendas é realizada pelos Correios ou Transportadora Courier.
• Se você quer saber como pagar pelo site dos Correios acesse Como realizar pagamento pelo Minhas Importações dos Correios.
• Os débitos referentes a impostos devidos em Encomendas Internacionais não são “negativados” em instituições como SPC ou SERASA.