Medicamentos ficam 10,89% mais caros
Autorização para reajuste de preços de 13 mil remédios disponíveis nas farmácias foi publicada no Diário Oficial
01/04/2022O governo federal formalizou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 1º de abril, o aval para um reajuste de 10,89% nos preços dos medicamentos no País a partir de 31 de março.
O porcentual, que já havia sido divulgado pelo Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) no início da semana, consta de resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do segmento.
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Segundo o Sindusfarma, o aumento dos preços deve atingir cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis no varejo brasileiro.
O tamanho do reajuste de 2022 foi levemente superior ao permitido no ano passado, quando o governo autorizou um aumento máximo de 10,08% no preço dos remédios.
Preços de medicamentos vendidos a hospitais sobem 0,64% em fevereiro
Os preços dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil registraram alta de 0,64% em fevereiro deste ano em relação a janeiro, de acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador desenvolvido pela Fipe em parceria com a Bionexo – healthtech, líder em soluções digitais para gestão em saúde.
Essa foi a terceira alta consecutiva do índice, após os avanços em dezembro do ano passado, de 0,19%, e janeiro deste ano, de 0,27%. No acumulado de 2022, o IPM-H apresenta uma variação total de 0,91%.
O reajuste dos medicamentos para hospitais em dois meses é menor que as taxas de inflação medidas pelo IPCA e IGP-M só no mês de fevereiro, de 1,01% e 1,83%, respectivamente. Os preços dos remédios desta vez só não ficaram abaixo da variação cambial, que em fevereiro ficou negativa em 6,10%.
“Apesar do ligeiro avanço do índice nos últimos meses, não houve oscilação expressiva em relação aos meses correspondentes dos últimos anos. Assim, os resultados recentes do IPM-H reforçam o cenário de estabilização que vem ocorrendo desde o fim do ano passado”, avalia o CEO da Bionexo, Rafael Barbosa. (AE)