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Great Wall produzirá carros híbridos flex no Brasil a partir de março de 2023

Veículos que serão produzidos no interior de SP terão motores com combustão de etanol ou gasolina combinados com elétricos

2021 Haval H6 que será vendido pela Great Wall Motors no Brasil

A Great Wall Motors, que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso da tecnologia híbrida flex no Brasil | Foto: Divulgação

Recém-chegada ao Brasil, a Great Wall Motors (GWM) vai iniciar em março de 2023 sua produção local, com veículos híbridos flex, que podem ter motores elétricos combinados com os movidos a combustão de etanol ou gasolina.

A marca chinesa, que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso dessa tecnologia.

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Na última quarta-feira, a Caoa Chery informou que está produzindo dois utilitários-esportivos (SUVs) híbridos flex em Anápolis (GO), com início de vendas previsto para agosto.

Já a Toyota, pioneira no lançamento dessa tecnologia no Brasil, tem atualmente dois produtos com essa opção no mercado: o Corolla e o Corolla Cross, líderes de venda no País entre carros eletrificados.

Haval 6, SUV híbrido importado da China, começará a ser vendido em julho | Foto: Great Wall Motors
Haval 6, SUV híbrido importado da China, começará a ser vendido em julho | Foto: Divulgação

No próximo mês, a Great Wall inicia no Brasil as vendas do Haval 6, SUV importado da China em versões híbrida e híbrida plug-in.

O carro usa uma tecnologia chamada DHT, que foi atualizada pela própria GWM e oferece autonomia de 200 quilômetros para o motor elétrico – segundo a empresa, a maioria dos modelos tem autonomia de até 80 km.

“O Brasil será o primeiro país a receber essa tecnologia”, disse nesta terça-feira, 21, Oswaldo Ramos, diretor comercial da GWM no Brasil.

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Plano da Great Wall no Brasil

Ao chegar ao País, o grupo anunciou o investimento de cerca de R$ 10 bilhões em duas fases.

Na primeira, até 2025, serão gastos R$ 4 bilhões, valor que inclui alterações na fábrica, criação de uma rede de postos de recarga de carros elétricos e dez lançamentos, todos de modelos eletrificados.

Os outros R$ 6 bilhões serão aplicados entre 2026 e 2032, período em que a empresa pretende iniciar também a produção local de baterias. (AE)

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