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Ibovespa renova máxima e acumula 3% de alta no ano

A Bolsa brasileira fecha seu penúltimo pregão aos 119,4 mil pontos, com fôlego para continuar crescendo em 2021

Mulher olha índice em computador

Em ano difícil, a Bolsa registrou cerca de 50 operações de lançamentos de ações e duplicou os investidores pessoa física / Foto: Getty Images

A Bolsa brasileira renovou uma marca histórica ao longo desta terça-feira, 29 de dezembro, no penúltimo pregão do ano, a 119,8 mil pontos. Ao final da jornada, o Ibovespa, principal índice de ações da B3, fechou em 119,4 mil pontos, com alta de 0,24%. Mesmo perdendo o fôlego, a Bolsa ainda acumula alta de cerca de 3% em 2020.

No pior momento do ano, em março, o Ibovespa se aproximou dos 60 mil pontos, um tombo de quase 50% frente às máximas históricas registradas até então em janeiro, quando encostara nos 120 mil pontos, nível nunca antes superado nominalmente.

Apesar do susto, muitos enxergaram no tombo uma oportunidade de buscar melhores retornos de seus investimentos, como referendam dados sobre a participação de pessoas físicas, que cresceu exponencialmente, dado o ambiente de juros muito baixos. Este levou muitos investidores a buscar diversificação e tentar ganhos em renda variável.

Em boa parte do ano, a fraqueza da atividade econômica no país e o quadro inflacionário estável respaldaram as apostas de manutenção da taxa de juro básica Selic em mínimas históricas, estimulando a busca por melhores retornos.

Nem ruídos políticos ou prognósticos fiscais assustadores afastaram essa classe de investidores da Bolsa, que no final de novembro somava 3,2 milhões, o dobro do número de um ano antes.

Foi o fluxo local, inclusive, que garantiu as altas acumuladas em abril, maio, junho e julho do Ibovespa, mesmo com forte saída de capital externo da B3, em meio aos receios relacionados à covid-19 e à eleição nos Estados Unidos.

Embalo de recuperação

Após algum ajuste nos meses seguintes, o Ibovespa retomou a tendência de alta em novembro. Desta vez, foi embalado por um forte fluxo de capital externo, impulsionado pela elevada liquidez global oriunda de estímulos monetários e fiscais no mundo.

Esse movimento encontrou respaldo no desfecho da eleição americana com a vitória de Joe Biden e no noticiário promissor sobre vacinas contra a covid-19, com as primeiras aplicações em vários países ocorrendo ainda em 2020.

Outubro já tinha fechado com saldo positivo de recursos estrangeiros na Bolsa, mas em novembro esse movimento desabrochou com as compras superando as vendas em mais de R$ 33 bilhões. Em dezembro, o superávit já alcança R$ 17 bilhões.

E esses dados não consideram os fluxos para a bateria de ofertas de ações (aberturas iniciais de capital e ofertas secundárias) registrada em 2020. Desde janeiro, foram quase 50 operações entre ofertas iniciais e subsequentes.

Combinando os fluxos de investidores locais e do exterior, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de mais de 90% desde as mínimas de 2020 em março e reverter o declínio do ano, recompensando quem se arriscou em meio a tantas incertezas.

Foi um ano de solavancos, mas que deixa um saldo de aprendizados importantes:

A Bolsa brasileira renovou uma marca histórica ao longo desta terça-feira, 29 de dezembro, no penúltimo pregão do ano, a 119,8 mil pontos. Ao final da jornada, o Ibovespa, principal índice de ações da B3, fechou em 119,4 mil pontos, com alta de 0,24%. Mesmo perdendo o fôlego, a Bolsa ainda acumula alta de cerca de 3% em 2020.

No pior momento do ano, em março, o Ibovespa se aproximou dos 60 mil pontos, um tombo de quase 50% frente às máximas históricas registradas até então em janeiro, quando encostara nos 120 mil pontos, nível nunca antes superado nominalmente.

Apesar do susto, muitos enxergaram no tombo uma oportunidade de buscar melhores retornos de seus investimentos, como referendam dados sobre a participação de pessoas físicas, que cresceu exponencialmente, dado o ambiente de juros muito baixos. Este levou muitos investidores a buscar diversificação e tentar ganhos em renda variável.

Em boa parte do ano, a fraqueza da atividade econômica no país e o quadro inflacionário estável respaldaram as apostas de manutenção da taxa de juro básica Selic em mínimas históricas, estimulando a busca por melhores retornos.

Nem ruídos políticos ou prognósticos fiscais assustadores afastaram essa classe de investidores da Bolsa, que no final de novembro somava 3,2 milhões, o dobro do número de um ano antes.

Foi o fluxo local, inclusive, que garantiu as altas acumuladas em abril, maio, junho e julho do Ibovespa, mesmo com forte saída de capital externo da B3, em meio aos receios relacionados à covid-19 e à eleição nos Estados Unidos.

Embalo de recuperação

Após algum ajuste nos meses seguintes, o Ibovespa retomou a tendência de alta em novembro. Desta vez, foi embalado por um forte fluxo de capital externo, impulsionado pela elevada liquidez global oriunda de estímulos monetários e fiscais no mundo.

Esse movimento encontrou respaldo no desfecho da eleição americana com a vitória de Joe Biden e no noticiário promissor sobre vacinas contra a covid-19, com as primeiras aplicações em vários países ocorrendo ainda em 2020.

Outubro já tinha fechado com saldo positivo de recursos estrangeiros na Bolsa, mas em novembro esse movimento desabrochou com as compras superando as vendas em mais de R$ 33 bilhões. Em dezembro, o superávit já alcança R$ 17 bilhões.

E esses dados não consideram os fluxos para a bateria de ofertas de ações (aberturas iniciais de capital e ofertas secundárias) registrada em 2020. Desde janeiro, foram quase 50 operações entre ofertas iniciais e subsequentes.

Combinando os fluxos de investidores locais e do exterior, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de mais de 90% desde as mínimas de 2020 em março e reverter o declínio do ano, recompensando quem se arriscou em meio a tantas incertezas.

Foi um ano de solavancos, mas que deixa um saldo de aprendizados importantes.

A Bolsa brasileira renovou uma marca histórica ao longo desta terça-feira, 29 de dezembro, no penúltimo pregão do ano, a 119,8 mil pontos. Ao final da jornada, o Ibovespa, principal índice de ações da B3, fechou em 119,4 mil pontos, com alta de 0,24%. Mesmo perdendo o fôlego, a Bolsa ainda acumula alta de cerca de 3% em 2020.

No pior momento do ano, em março, o Ibovespa se aproximou dos 60 mil pontos, um tombo de quase 50% frente às máximas históricas registradas até então em janeiro, quando encostara nos 120 mil pontos, nível nunca antes superado nominalmente.

Apesar do susto, muitos enxergaram no tombo uma oportunidade de buscar melhores retornos de seus investimentos, como referendam dados sobre a participação de pessoas físicas, que cresceu exponencialmente, dado o ambiente de juros muito baixos. Este levou muitos investidores a buscar diversificação e tentar ganhos em renda variável.

5 pregões com lições para não esquecer

Em boa parte do ano, a fraqueza da atividade econômica no país e o quadro inflacionário estável respaldaram as apostas de manutenção da taxa de juro básica Selic em mínimas históricas, estimulando a busca por melhores retornos.

Nem ruídos políticos ou prognósticos fiscais assustadores afastaram essa classe de investidores da Bolsa, que no final de novembro somava 3,2 milhões, o dobro do número de um ano antes.

Foi o fluxo local, inclusive, que garantiu as altas acumuladas em abril, maio, junho e julho do Ibovespa, mesmo com forte saída de capital externo da B3, em meio aos receios relacionados à covid-19 e à eleição nos Estados Unidos.

Embalo de recuperação

Após algum ajuste nos meses seguintes, o Ibovespa retomou a tendência de alta em novembro. Desta vez, foi embalado por um forte fluxo de capital externo, impulsionado pela elevada liquidez global oriunda de estímulos monetários e fiscais no mundo.

Esse movimento encontrou respaldo no desfecho da eleição americana com a vitória de Joe Biden e no noticiário promissor sobre vacinas contra a covid-19, com as primeiras aplicações em vários países ocorrendo ainda em 2020.

Outubro já tinha fechado com saldo positivo de recursos estrangeiros na Bolsa, mas em novembro esse movimento desabrochou com as compras superando as vendas em mais de R$ 33 bilhões. Em dezembro, o superávit já alcança R$ 17 bilhões.

E esses dados não consideram os fluxos para a bateria de ofertas de ações (aberturas iniciais de capital e ofertas secundárias) registrada em 2020. Desde janeiro, foram quase 50 operações entre ofertas iniciais e subsequentes.

Combinando os fluxos de investidores locais e do exterior, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de mais de 90% desde as mínimas de 2020 em março e reverter o declínio do ano, recompensando quem se arriscou em meio a tantas incertezas.

Foi um ano de solavancos, mas que deixa um saldo de aprendizados importantes:

Para 2021, o mercado não descarta ajustes, mas a perspectiva permanece positiva, com estímulos expressivos no exterior e ampliação da vacinação contra a covid-19, enquanto o prognóstico para o Brasil inclui um crescimento maior e Selic ainda baixa, em patamar mais elevado que o atual. O Safra projeta 131 mil pontos para o Ibovespa em 2021.

(Com Agência Brasil)

Para 2021, o mercado não descarta ajustes, mas a perspectiva permanece positiva, com estímulos expressivos no exterior e ampliação da vacinação contra a covid-19, enquanto o prognóstico para o Brasil inclui um crescimento maior e Selic ainda baixa, em patamar mais elevado que o atual. O Safra projeta 131 mil pontos para o Ibovespa em 2021.

(Com Agência Brasil)

Para 2021, o mercado não descarta ajustes, mas a perspectiva permanece positiva, com estímulos expressivos no exterior e ampliação da vacinação contra a covid-19, enquanto o prognóstico para o Brasil inclui um crescimento maior e Selic ainda baixa, em patamar mais elevado que o atual. O Safra projeta 131 mil pontos para o Ibovespa em 2021.

(Com Agência Brasil)

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