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Com ajuda da Vale, Petrobras e exterior, Ibovespa fecha no azul

A Bolsa subiu 2,33%, aos 111.823 pontos, depois de oscilar entre 108.597 e 111.975 pontos; o volume financeiro foi de R$ 28,7 bilhões

Mercado financeiro

O mercado aguarda as decisões de juros pelo mundo, em especial nos EUA; a expectativa é de que o Fed eleve a taxa para 4,5% até o inicio de 2023 | Foto: Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que abriu em queda nesta segunda-feira, 19, fechou em alta forte com o mercado aguardando as decisões de juros pelo mundo.

A Bolsa subiu 2,33%, aos 111.823 pontos, depois de oscilar entre 108.597 e 111.975 pontos. O volume financeiro desta sessão foi de R$ 28,7 bilhões. Com o resultado desta pregão, o Ibovespa acumula ganho de 2,10% em setembro e no ano sobe 6,68%.

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O mercado acionário local acompanhou o desempenho do exterior. Os índices americanos, que operam em queda durante boa parte do pregão, com os investidores de olho na intensidade de alta dos juros nos Estados Unidos, mudaram de rota ao final desta segunda-feira. Dow Jones subiu 0,64%, S&P 500, 0,69% e Nasdaq, 0,76%.

Além do exterior positivo, o Ibovespa foi influenciado pelo bom desempenho das ações de maior peso no índice. Vale subiu 3,24%, os papéis da Petrobras avançaram 1,54% (PETR4) e 1,19% (PETR3).

No exterior, os investidores ainda estavam em compasso de espera em relação à nova alta dos juros americanos que deve ser anunciada na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) nesta quarta-feira.

Segundo o Banco Safra, a inflação para o consumidor americano permaneceu pressionada em agosto, o que reforça a expectativa do Fed manter um ritmo forte de aperto monetário.

No mercado local, os investidores avaliam as estimativas da Pesquisa Focus, do Banco Central (BC) para inflação, Produto Interno Bruto (PIB), Selic e câmbio.

Pelo levantamento, pela 12ª vez seguida a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzida. Para 2022, a expectativa para alta do IPCA passou de 6,40% para 6,00%, reflexo das desonerações patrocinadas pelo governo para baixar combustíveis e energia e, também, do recuo dos preços de gasolina.

Em relação a 2023, a mediana recuou pela quinta semana consecutiva, de 5,17% para 5,01%, contra 5,33% quatro semanas antes.

Já a estimativa do PIB em 2022, de acordo com o Focus, saltou de 2,39% para 2,65%, 12ª alta seguida, contra 2,02% há um mês. A estimativa para a expansão do PIB em 2023, por sua vez, continuou em 0,50%, ante 0,39% um mês antes.

As projeções para câmbio e Selic permaneceram as mesmas nesta pesquisa. A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes. Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás.

O mercado financeiro continuou a projetar que a taxa Selic deve terminar este ano em 13,75%. Para o fim de 2023, a mediana para a Selic também permaneceu em 11,25%, contra 11,00% há um mês. 

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