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Ibovespa segue o exterior e sobe na esteira das ações de commodities

Índice subiu 1,8% nesta quarta-feira, 2, para 115.173,61 pontos, depois de oscilar entre mínima de 113.143,06 e máxima de 115.428,90 pontos

Bolsa

Com o petróleo subindo mais de 7%, as petroleiras figuraram entre as maiores altas nesta quarta-feira | Foto: Getty Images

Na esteira da alta das ações como Vale, CSN e Petrobras, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 1,8% nesta quarta-feira, 2. O índice chegou a 115.173,61 pontos, depois de oscilar entre mínima de 113.143,06 e máxima de 115.428,90 pontos. O volume financeiro chegou a R$ 32,4 bilhões, alto para um pregão mais curto.

O destaque positivo ficou com as ações da 3R Petroleum (RRRP3), com alta de 12,93%, seguidas pela Petrorio (PRIO3) e CSN (CSNA3), que subiram 9,02% e 8,09%, respectivamente. Com o petróleo subindo mais de 7% e a expectativa de aumento da produção de aço na China, as petroleiras e siderúrgicas figuraram entre as maiores altas do dia de nesta quarta-feira.

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A Vale também apresentou alta considerável de 7,99%, sendo negociada a R$ 99,65. A Petrobras seguiu as petroleiras no índice e chegou a R$ 37,52, com alta de 3.16%.

Alívio pontual nos mercados de ações no exterior tranquiliza momentaneamente investidores locais no começo desta semana encurtada pelo carnaval. A alta das bolsas europeias e americanas reflete expectativa de retomada das negociações entre Rússia e Ucrânia, após quedas na véspera. 

Segundo Rafael Foscarini, da Belo Investment Research, a alta do Ibovespa pode ser explicada por dois movimentos: ajuste pós-feriado e a expectativa do mercado de que a China possa suprir a oferta de aço no mundo com o conflito entre Rússia e Ucrânia, dois grandes produtores siderúrgicos.

“A Vale poderá exportar mais minério de ferro para a China, caso essa expectativa se confirme”, disse Foscarini. “É bom lembrar que no caso da Vale o que faz preço no Brasil é a China, qualquer movimento naquele mercado, mexe com as ações.”

No caso das siderúrgicas, Foscarini disse que com a quebra das exportações russas, por causa da guerra, as companhias brasileiras têm condições de suprir essa demanda, principalmente no mercado europeu.

Outro fator que impulsionou a bolsa brasileira foram as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, sobre a possibilidade de aumento de juros já na reunião de março.

Powell deixou bem claro que “será apropriado subir os juros em março e vou propor uma alta de 0,25 ponto porcentual”. Também sinalizou que o Fed poderá elevar os juros em 0,50 ponto porcentual, uma vez ou em mais ocasiões, caso a alta dos índices de preços continue mais persistente do que aguarda. (Com AE)

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