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Ibovespa fecha em alta com recuperação da Vale e siderúrgicas

A Bolsa subiu 0,60%, aos 98.672 pontos; na semana, o Ibovespa perdeu 1,15%, engatando a quarta queda semanal seguida

Mercado financeiro

No mês, o Ibovespa acumula queda de 11,39% e na semana, perdas de 1,15% |Foto: Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuperou parte das perdas da sessão da véspera e fechou em alta nesta sexta-feira. O índice, no entanto, não conseguiu reverter a tendência de queda na semana.

A Bolsa subiu 0,60%, aos 98.672 pontos, depois de oscilar entre 98.031 e 99.312 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 22,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa perdeu 1,15%, engatando a quarta queda semanal seguida. No mês, a bolsa recua 11,39%.

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No mês, o Ibovespa acumula queda de 11,74% e na semana, até a quinta-feira, perdas de 1,50%.

O Ibovespa tenta acompanhar os índices americanos que operam em alta de mais de 1% nesta sessão. Dow Jones subiu 2,69%, S&P 500 evoluiu 3,07% e Nasdaq se valorizou 3,34%.

Os investidores observam os sinais de desaceleração do crescimento econômico e a queda dos preços das commodities que diminuíam as expectativas sobre quanto o Federal Reserve aumentará a taxa de juros para conter a inflação nos Estados Unidos.

O minério, com 62% de teor de ferro, apresentou queda no mercado à vista no porto chinês de Qingda, nesta sexta-feira. A principal matéria-prima do aço recuou 0,74% e foi negociado a US$ 115,44 a tonelada.

A Vale, assim como as siderúrgicas, operam em alta nesta sessão. A mineradora se recupera do recuo da véspera e subiu 2,78%. As siderúrgicas também avançaram, a Gerdau subiu 3,95% e CSN evolui 5,18%, que ficaram entre as maiores altas do Ibovespa. A Usiminas se valoriza 2,99%

Já o barril do petróleo tipo Brent opera em alta nesta sessão. O óleo evoluiu 2,48% e é cotado a US$ 109,10.

No Brasil, o risco fiscal com a tentativa do governo e de aliados em mudar a Lei das Estatais para tentar interferir na governança da Petrobras, também está no radar do mercado.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a prévia da inflação de junho, o IPCS-15.

Pelos dados, o IPCA-15 acelerou em junho para 0,69%, ficando 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em maio (0,59%). O subitem de maior influência na taxa do mês foi o de planos de saúde, que subiu 2,99% e representou 0,10 p.p. no resultado de junho.

Já no acumulado do ano, o IPCA-15 tem alta de 5,65% enquanto nos últimos 12 meses, a taxa desacelerou para 12,04%, abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2021, o índice foi de 0,83%.

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