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Petrobras sustenta Ibovespa e índice se mantém nos 116 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta de 0,55%, a 116.781 pontos, depois de atingir a máxima de 117.329 pontos em dia de assembleia da Petrobras

Mercado financeiro

O Ibovespa tem um dia de alívio, depois de apresentar quedas em duas sessões seguidas | Foto: Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve um dia de alívio. Depois de apresentar quedas em duas sessões seguidas, o índice se manteve nos 116 mil, após chegar aos 117,329 mil pontos durante a segunda metade da sessão, antes de desacelerar. O Ibovespa fechou em alta de 0,55%, aos 116.781 pontos. O volume financeiro foi de R$ 34,9 bilhões.

O bom desempenho do Ibovespa nesta quarta-feira pode ser explicado pela alta das ações da Petrobras. Ontem, o comitê da estatal considerou que a indicação de José Mauro Ferreira Coelho, como membro do conselho de administração da companhia, preenche os requisitos necessários previstos em lei e não incorre em suas vedações.  

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Caso eleito na Assembleia Geral Ordinária desta quarta-feira, sua indicação ao cargo de presidente da companhia está apta para ser apreciada pelo conselho de administração.

Com isso, os papeis da Petrobras subiram mais de 2%. A PETR3 se valorizou em 2,46%, e a PETR4 cresceu 2,13%.

Para Rob Correa, analista de investimentos CNPI, o tom de otimismo do fechamento desta quarta-feira, que fez a bolsa retornar aos 116 mil pontos, reflete o contexto de altas expectativas entoado, em parte, pela assembleia geral da Petrobras e pelos dados da performance das vendas do varejo, que cresceram 1,1% em fevereiro em comparação a janeiro, com alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2021.

Outra motivação para o otimismo do mercado brasileiro foi a reafirmação da rating de crédito do Brasil medido pela Moody’s. “Contrariando expectativas do mercado, a agência de risco manteve a nota do país em Ba2, além de informar que a perspectiva é de manutenção da classificação”, disse Correa.

Além disso, o barril do petróleo seguiu em desempenho positivo e fechou cotado acima de R$ 100. O Brent, referência mundial, foi negociado a US$ 108,78% apresentando alta de 4,69%.(Com AE)

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