Idosos terão vacinas a partir do dia 8 em São Paulo
Inicialmente a vacina será aplicada em pessoas com mais de 90 anos, e a partir do dia 15, em idosos acima dos 85 anos
29/01/2021O Estado de São Paulo vai começar a vacinar idosos contra a covid-19 no dia 8 de fevereiro. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 29, pelo governador de São Paulo, João Doria.
Os primeiros da fila serão os idosos com 90 anos ou mais. A partid do dia 15, começarão ser vacinados os idosos com 85 anos ou mais anos de idade.
O governo pretende vacinar 1,6 milhão profissionais de saúde da linha de frente, indígenas, quilombolas e idosos em instituições como asilos até o dia 8.
Entre os idosos acima de 90 anos, a expectativa é que 206 mil pessoas sejam vacinadas. Já entre o público entre 85 e 89 anos, serão 515 mil pessoas.
Adiar a segunda dose
Vários estados, incluindo São Paulo, aguardam confirmação do Ministério da Saúde para retardar a aplicação da segunda dose da vacina Coronavac nas pessoas já imunizadas, e utilizar o estoque para vacinar mais pessoas com a primeira dose.
O governador João Doria cobra do governo federal a conformação sobre a compra de mais doses da vacina Coronavac. O Instituto Butantan dispõe de 54 milhões de doses a serem oferecidas para o Sistema Único de Saúde (SUS), cuja opção de compra poderia ser manifestada até maio. O Butantan pressiona por uma confirmação antecipada, para agilizar a produção e planejamento.
Doria disse que irá aguardar resposta da equipe do ministro Eduardo Pazuello até o dia 5.
“Caso o Ministério da Saúde não confirme até o dia 5 a intenção de adquirir mais 54 milhões de doses, o governo do Estado autoriza desde já o instituto a fornecer doses das vacinas os estados e municípios”, disse Doria.
O presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmou que já recebeu uma sinalização do ministério sobre o tema, com a informação de que um acordo poderá ser fechado na próxima terça-feira, dia 2.
Ponto facultativo do Carnaval é suspenso
O governo do Estado de São Paulo anunciou a suspensão dos pontos facultativos estaduais durante o carnaval deste ano, a exemplo do que já havia sido adotado por cidades como São Paulo e Belo Horizonte, de forma a evitar as festividades.
“Essa é a recomendação do centro de contingência da covid-19”, disse o governador, ao destacar que não seria “adequado” promover as aglomerações comuns nas festas ao longo da pandemia.
O governo do Estado previa um retorno das aulas na rede privada de São Paulo a partir da próxima segunda-feira, dia 1º, e o retorno na rede pública a partir da semana seguinte, no dia 8. Mas uma decisão da Justiça, acatando pedido de duas associações representantes dos professores, que veem ainda insegurança para o retorno às atividades presenciais.