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Infraestrutura prevê R$ 100 bi de investimentos em 2021

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, fez a estimativa em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara

Trem de passageiros

Trem de passageiros Intercidades entre Campinas e São Paulo está entre os projetos em estudo | Foto: Getty Images

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, estima que os leilões da pasta devem gerar um volume significativo de investimentos neste ano.

Ele citou o trabalho feito pelo governo, principalmente no sentido de melhorar a modelagem dos contratos, o que em sua avaliação contribui para aumentar a confiança do investidor.

“Teremos aproximadamente R$ 100 bilhões de investimentos contratados em 2021”, disse o ministro nesta terça-feira, em audiência pública na Câmara dos Deputados para falar sobre a Infra Week na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), um dia após a aprovação pelo Congresso da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras.

Portos e rodovias na lista de privatização

Ele citou como destaques os leilões da rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro; a primeira desestatização do setor portuário (Companhia Docas do estado do Espírito Santo, a Codesa); e a 7ª rodada de concessão de aeroportos em 2022.

“A Dutra vai ser o maior leilão de rodovias da história. Em breve, vamos submeter o projeto de desestatização do Porto de Santos à consulta pública, temos sido procurados diariamente por fundos de investimentos para essa concessão.”

Destacou ainda que o estudo da 7ª rodada de concessão de aeroportos está pronto e que deve ir à consulta pública em breve.

Ferrovia Campinas São Paulo

O ministro da Infraestrutura disse que vai trabalhar em cooperação com o governo de São Paulo para viabilizar o projeto do Trem Intercidades, de passageiros, que deve ligar Campinas à capital paulista.

“O projeto do Trem Intercidades em São Paulo é muito importante, abraçamos com entusiasmo. A tratativa do convênio está em fase final, vamos assinar”, disse em audiência pública.

O projeto precisaria de uma integração em trechos hoje operados por concessionárias no âmbito federal. “A tratativa do convênio não pode ser um entrave para a audiência pública, que precisa acontecer. Vamos fazer o investimento na segregação de faixas de domínio”, garantiu o ministro, destacando que a relação da pasta com o governo paulista é “a melhor possível.” (AE)

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