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Intenção de consumo das famílias sobe pelo 5º mês

Indicador da Confederação Nacional do Comércio mostrou avanço em janeiro na disposição para comprar e nas perspectivas profissionais

Mãe e filha caminham por mercado de máscara

Mesmo com a sequência positiva, indicador registrou pior desempenho para um mês de janeiro desde 2010 | Foto: Getty Images

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 0,7% em janeiro ante dezembro de 2020.

O índice atingiu 73,6 pontos e representa a quinta alta consecutiva.

Mesmo com a sequência positiva, o ICF ainda registra estragos da crise causada pela covid-19. O indicador registrou o pior desempenho para um mês de janeiro desde o início da série histórica, em 2010.

No comparativo anual, houve recuo de 24,2% ante janeiro de 2020, antes de a pandemia se abater sobre a economia. É a décima retração consecutiva nessa base de comparação.

E o quadro anterior à covid-19 tampouco era dos melhores. O ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015, destacou a CNC.

Segundo a entidade, desagregando o ICF, os indicadores relacionados ao momento atual alcançaram em janeiro os melhores níveis dos últimos meses.

O item que mede a satisfação com o emprego cresceu 0,2% e chegou a 88,9 pontos – o maior nível desde maio de 2020.

Níveis de condição de consumo

Entre os itens que compõem as condições de consumo, o “momento para adquirir bens duráveis” foi o destaque.

Segundo a CNC, o item teve o maior crescimento mensal da pesquisa (4,4%), após duas retrações consecutivas, e atingiu o maior nível desde maio último. Mesmo assim, é o componente de menor pontuação no ICF (46,6 pontos).

Já o componente “acesso ao crédito” teve o segundo aumento em sequência (0,4%) e fechou o mês com 86,6 pontos – o maior resultado desde junho de 2020.

O “nível de consumo” cresceu 1,3% – o quinto aumento consecutivo -, chegando à sua melhor pontuação desde maio do ano passado (56,9 pontos), informou a CNC.

Perspectivas

O subíndice relacionado à renda está no nível mais alto desde junho do ano passado.

O subíndice que avalia a perspectiva profissional dos brasileiros registrou o sexto avanço consecutivo (0,7%) e atingiu o maior patamar desde abril de 2020 (88,6 pontos).

“A recuperação gradual da percepção do mercado de trabalho no curto prazo já se reflete positivamente, e de forma mais intensa, nas perspectivas para os próximos seis meses em relação ao futuro profissional”, diz a nota divulgada pela CNC.

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