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Isaquias Queiroz vence canoagem e ganha 4ª medalha olímpica

Baiano se iguala aos maiores medalhistas do Brasil; seu objetivo agora é conquistar a segunda medalha dourada em Paris

Isaquias

Isaquias Queiroz se igualou aos maiores medalhistas olímpicos do Brasil com apoio e ‘participação’ da família | Foto: COB

O baiano Isaquias Queiroz alcançou os maiores medalhistas brasileiros na história das olimpíadas, conquistando sua quarta medalha em Tóquio.

Ao falar da conquista, além de lembrar de Jesús Morlán, seu primeiro treinador, e do apoio familiar, o atleta dedicou a vitória aos brasileiros, sobretudo as vítimas de covid-19 e suas famílias.

O atleta cravou a marca de 4min04s408 no Canal Sea Forest nesta sexta-feira, 6 na frente do chinês Hao Liu (4min05s724) e de Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia (4min06s069) na na prova do C1 1000 metros da canoagem de velocidade.

Ao receber a medalha, o atleta contou que todas as vezes que entrou na água repetiu o ritual de fazer uma ligação de vídeo para a mulher, Laina, que ficou no Brasil. Isaquias disse também que, durante os jogos, Laina foi sua treinadora, psicóloga e conselheira. Antes de toda primeira remada, o esportista disse que levou a imagem do do filho Sebastian.

Isaquias Queiroz se igualou a Serginho e Gustavo Borges

O baiano, que agora tem quatro conquistas em Jogos, empatou com Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação). Apenas dois atletas chegaram a cinco medalhas pelo país no megaevento: os velejadores Robert Scheidt, ainda na ativa, e Torben Grael, já aposentado de competições olímpicas.

Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

“Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Além disso, Isaquias falou que já pensa nos Jogos de 2024, Paris, onde espera ampliar seu número de conquistas olímpicas: “Sabíamos desde o início que essa medalha era minha, não tinha como alguém tomar de mim. Mostrei isso na semifinal e na final. Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”.

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