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Em dia de Copom, dólar fecha estável a R$ 5,27

Depois de um dia volátil, dólar fecha estável, com leve queda de 0,02%, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,31; com isso, acumula perda de 5,30% no ano

Dólar

Os investidores monitoraram o comportamento dos mercados com a alta de juros no Brasil e dados positivos nos EUA | Foto: Getty Images

Em dia de anúncio de juros pelo Banco Central (BC), o dólar operou em volatilidade durante toda a sessão. A moeda americana abriu em queda, mas retomou o campo positivo após dados sobre a economia dos Estados Unidos (novas encomendas e PMI de serviços). No entanto, com a melhora do mercado local, voltou para o terreno negativo.

Depois deste sobe e desce, a divisa fechou em leve queda de 0,02% e foi vendida a R$ 5,27, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,31. Com o resultado, o dolar passou a acumular alta de 2% no mês. No ano, porém, ainda tem desvalorização de 5,30% frente ao real.

Saiba mais

Nesta quarta-feira, 3, o o Institute for Supply Management (ISM) divulgou que, em julho, o PMI de serviços dos EUA atingiu 56,7. O patamar foi 1,4 ponto percentual acima que a leitura de junho, de 55,3. Adicionalmente, o US Census Bureau revelou que as encomendas no país aumentaram em 25 dos últimos 26 meses.

Além disso, o dirigente do Federal Reserve, James Bullard, afirmou que a economia dos EUA deve ter crescimento positivo do PIB no 2º semestre.

Cenário interno

O Comitê de Política Monetária do BC deve informar nesta quarta-feira mais uma alta na taxa básica dos juros (Selic) de 50 pontos base, o que eleva a taxa para 13,75% ao ano.

O consenso de aumento da Selic para 13,75% existe, o que o mercado está avaliando é se o ciclo de alta está próximo.

“Temos uma sensação de melhora em relação à inflação devido às decisões do governo em relação à diminuição do imposto de ICMS diminuindo preços de gasolina e energia, mas se trata de um alívio temporário. Ainda não temos o problema da inflação resolvido”, disse Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital.

Tensão internacional

Além da expectativa de novo aumento dos juros, os investidores ainda monitoram a tensão entre China e Estados Unidos com a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, que durou menos de 24 horas.

A China, em resposta à visita, informou que realizará exercícios militares entre quinta-feira, 4, e domingo, 7, em múltiplas localidades nas águas no entorno de Taiwan. A agência estatal Xinhua divulgou a informação logo após a chegada de Pelosi, ao país insular a 180 quilômetros a leste da costa chinesa

O escritório de Pelosi, divulgou comunicado ao chegar a Taiwan reafirmando que a visita da delegação do Congresso norte-americano “honra o compromisso inabalável dos EUA em apoiar a vibrante democracia de Taiwan”.

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