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Máscara aberta é vetada em aviões e aeroportos

As máscaras do tipo N95 e PFF2 sem válvulas são as únicas seguras para os aeroportos e viagens de avião, diz Anvisa

Máscaras em aviões

Protetores faciais do tipo “face shield” e máscaras de acrílico ou plástico transparente foram vetadas em aviões e aeroportos | Foto: Getty Images

As máscaras ou proteções com aberturas estão totalmente proibidas nos aeroportos e aviões, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A intenção é evitar a entrada e saída de gotículas e com isso a possível contaminação em um momento em que a pandemia de covid-19 cresce o Brasil.

As novas regras são mais rigorosas e proíbem o uso de bandanas, lenços e protetores faciais do tipo “face shield”, assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as com válvula de expiração dos tipos N95 ou PFF2 segundo a agência.

“Máscara é sinônimo de cidadania”

“O uso da máscara é um ato de cidadania. Uma medida em defesa da própria vida e do próximo”, disse o diretor Alex Machado Campos, responsável pela Quinta Diretoria da Anvisa e relator da mudança na RDC.

“Para mitigar a propagação do SARS-CoV-2 e, consequentemente, o surgimento de novas variantes, é preciso reforçar o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras faciais.

Dentre essas ferramentas para a proteção da saúde, é importante destacar o uso eficaz das máscaras, especialmente pela população que transita por ambientes confinados e coletivos”.

Máscaras N95 e PFF2 sem válvula

A Anvisa lembra que as máscaras N95 e PFF2 sem válvula seguem recomendadas. “As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto”, diz o comunicado.

Outro detalhe importante é que as pessoas só poderão ficar sem a máscara quando estiverem fazendo hidratação ou alimentando crianças de idade inferior a 12 anos, idosos ou viajantes que necessitem de dieta especial por recomendação médica. Isso vale inclusive para quando estiverem dentro das aeronaves.

“A Agência pretende contribuir para a implementação de uma nova cultura sanitária brasileira por meio da mudança comportamental da população para uma nova etiqueta no controle da pandemia”, afirma o diretor Alex Campos, lembrando que as mudanças começam a valer a partir de 25 de março.

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