Máscara tecnológica tem microfone, luz e som

O uso de máscara facial de proteção contra o vírus da covid-19 ainda promete continuar fazendo parte da paisagem por longos meses.

Mesmo com a chegada da vacina e até meses após o início da vacinação, ela continuará a ter o uso recomendado ou mesmo obrigatório.

Isso porque o risco de contágio vai persistir enquanto não for atingida a chamada “imunidade do rebanho”.

Segundo especialistas, esta imunidade exige no mínimo cerca de 70% da população vacinada com as duas doses. Isso só deve ocorrer no Brasil em meados do quarto trimestre.

A necessidade das máscaras fez surgir desde os primeiros meses da pandemia diversos modelos nas mais diversas cores, formatos e tamanhos. A venda de máscaras manufaturadas tornou-se uma opção de renda para muita gente que ficou desempregada por causa do vírus.

Máscara de última geração

Agora começam a surgir modelos mais sofisticados, com muita tecnologia embarcada. A Razer, uma empresa global de tecnologia de eSports, lançou uma máscara para os jogadores de videogame que conta com iluminação, ventilador, microfone e caixa acústica.

O Project Hazel, como foi chamado o conceito, é composto por um respirador com ventiladores que promovem a circulação do ar com 95% de eficiência na filtragem de partículas.

Os componentes dos ventiladores são removíveis, e a empresa promete informar os usuários quando chegar o momento de trocá-los.

A máscara é fabricada com plástico reciclado, sendo resistente à umidade ou arranhões.

O material é transparente, deixando as expressões dos lábios à mostra. O microfone e amplificadores embutidos melhoram o som da voz, o que elimina um grande inconveniente das mascaras convencionais, que é o som abafado nas conversas.

O design lembra uma máscara de gás, mas tem luzes de LED para iluminar os lábios e facilitar a comunicação.

Resta saber o que ainda vão inventar até que as máscaras, finalmente, passem a fazer parte do passado.