Nos games, estão em jogo US$ 160 bilhões por ano

Um dos setores de mais crescimento na área de entretenimento, os games digitais ou eSport (esporte eletrônico) movimentaram mais de US$ 160 bilhões em 2020 no mundo.

Estima-se que 25% da população do planeta tenha adotado o hábito de praticar algum tipo de jogo eletronicamente, o que transformou os divertidos jogos eletrônicos em um gigantesco negócio.

O relatório do 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais mostra que havia 375 estúdios de criação de games ao se iniciar 2019. Desse total, 276 eram empresas formalizadas. Segundo o levantamento, Rio de Janeiro e São Paulo concentravam 42% das firmas de games.

Estudo publicado pela consultoria McKinsey & Company revelou ainda que os estúdios brasileiros foram responsáveis por criar mais de 1.700 jogos.

Vitrine para as marcas

Além de sucesso no jogo, atletas de destaque se tornaram streamers (transmissores de conteúdo ao vivo) e influenciadores. Ou seja: os gamers viraram uma vitrine com poder de alcance valioso para marcas.

Prova disso é que o crescimento, no cenário mundial, do número de acordos de patrocínio de marcas globais e parcerias com empresas e personalidades do mercado de games.

Há cinco anos, 20 marcas de alcance internacional participavam do mercado como patrocinadoras. Hoje, 1.173 organizações – entre elas Disney, Nike, Mercedes-Benz, Mastercard, Facebook – apostam nesse nicho.

Entrevista da série “Tech Thursday”

Sobre esse tema, o, diretor geral da consultoria eBrainz, Beto Vides, foi entrevistado na série “Tech Thursday“. De acordo com a eBrainz, o Brasil já tem cerca de 90 milhões de gamers e esse mercado movimenta cerca de US$ 1 bilhão ao ano no país. Muitos brasileiros, aliás, passaram a fazer carreira e viver do mercado de jogos digitais.

“O game é uma comunidade. Então, o nível de exigência do gamer quando uma marca se aproxima é muito alto. Os números validam o quanto é importante falar com o gamer”, disse Beto Vides.