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‘Monstro do Leblon’ vende 60 milhões de ações do Banco Inter

Gestor carioca Flávio Calp Gondim, da Ponta Sul Investimento, vendeu participação no banco para estancar perdas no mercado financeiro

Banco Inter

Godim viu o tamanho de seu fundo despencar de forma em apenas seis meses | Foto: Getty Images

O gestor carioca Flávio Calp Gondim, da Ponta Sul Investimento, conhecido no mercado financeiro como “Monstro do Leblon”, foi forçado a vender mais de 60 milhões de ações do Banco Inter em menos de 10 dias.

A venda foi uma forma de estancar a sangria de sua carteira , da qual é o único cotista, segundo informações Broadcast, o serviço de informações financeiras do Grupo Estado.

Godim viu o tamanho de seu fundo despencar de forma impressionante: em apenas seis meses, de julho de 2021 ao começo de janeiro, a carteira caiu de R$ 10,056 bilhões para R$ 1 bilhão.

‘Monstro do Leblon’ perdeu R$ 370 milhões no início da pandemia

Em comunicado ao mercado publicado dia 11, o Banco Inter informou que a gestora Ponta Sul Investimento reduziu a sua participação na empresa, após a ação cair cerca de 40% em um ano.

Com a redução, a fatia da gestora no capital total do Inter passou para 7,37%, de 11,79%, segundo a B3.

As ações do Inter acumularam desvalorização de 39,78% em um ano e continuaram em queda nas primeiras semanas de 2022.

Em julho do ano passado, o Ponta Sul chegou a ter patrimônio líquido de R$ 10 bilhões, fortemente posicionado em companhias com apelo tecnológico, como Inter, segundo informou na época o jornal O Globo. No início da pandemia, perdeu cerca de R$ 370 milhões..

A sucessão de quedas na B3 fez com que o patrimônio recuasse a R$ 5,9 bilhões em meados de setembro. Em março de 2020, o prejuízo foi de mais de R$ 5 bilhões em poucas semanas.

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