Mudanças climáticas ameaçam ao menos 1 bilhão de crianças e adolescentes

Dados do Fundo da das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que ao menos 1 bilhão de crianças e adolescentes estão em risco com as mudanças climáticas.

Isso porque esse contingente vive em áreas de risco climático extremamente alto.

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Essas áreas estão localizadas nas 33 nações que são consideradas as mais ameaçadas pelo fenômeno.

Nesse sentido, praticamente todos os menores de idade estão expostos a pelo menos um perigo ambiental, segundo o Unicef.

Exemplos disso são ondas de calor, ciclones, poluição do ar, enchentes e escassez de água.

Adicionalmente, o fundo da ONU diz que o mundo tem 50 milhões de crianças que vivem em áreas onde pelo menos quatro choques climáticos se sobrepõe.

De acordo com o Unicef, sem fortes investimentos em adaptação climática e resiliência de serviços básicos, 4,2 bilhões de crianças que deverão nascer nos próximos 30 anos enfrentarão riscos muito maiores de sobrevivência e de bem-estar.

Sendo assim, a 26ª Conferência do Clima da organização, que acontece em Glasgow, na Escócia, deve ser “a COP das crianças”, segundo a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore.

Principal evento sobre sustentabilidade do ano, a COP-26 acontece em Glasgow até 12 de novembro.

Na publicação dos dados, o Unicef afirma que melhorar a resiliência de serviços essenciais é o melhor investimento para reduzir riscos das mudanças climáticas a crianças e adolescentes.

Assim, são elencadas pela entidade o aumento no acesso a serviços de água e maior rede de saneamento e higiene.

Se levadas a cabo, a Unicef estima que haja redução de riscos gerados pelas mudanças climáticas a 415 milhões de crianças.