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Mulher que furtou laptop no Capitólio é presa

Denunciada por um ex-namorado, a seguidora de Donald Trump pretendia vender o computador para um amigo russo, disse o FBI

Mulher que roubou computador de Nancy Pelosi

Riley Williams, de 22 anos, entregou-se à polícia após denúncia do ex-namorado / Foto: Reprodução

A mulher que roubou o laptop da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, entregou-se à polícia depois de ter sido denunciada à polícia por um ex-namorado.

Riley June Williams, de 22 anos, mora na Pensilvânia e furtou o equipamento da mulher mais importante do país durante o ataque ao Capitólio, estimulado pelo presidente Donald Trump.

Ela foi vista em vídeos pegando um computador portátil do escritório de Nancy Pelosi, de acordo com uma queixa apresentada pelo Departamento de Justiça.

As autoridades a acusaram de entrada ilegal, perturbação das atividades de governo e conduta desordeira.

Um ex-namorado da mulher responsável pelo furto entrou em contato com o FBI para identificá-la nos vídeos gravados durante o ataque.

Segurança da informação

De acordo com o processo judicial, a informante disse aos policiais que a ex tinha a intenção de vender o laptop para um amigo na Rússia. Ela achava que as informações poderiam interessar ao serviço de inteligência russo.

Michael Sherwin, o procurador dos EUA em Washington, disse que a invasão representa um risco para a segurança nacional porque os manifestantes haviam roubado computadores, discos rígidos e arquivos dos escritórios dos legisladores.

Riley Williams também pode ser vista em vídeo ao lado da multidão até uma escadaria dentro do Capitólio, gritando palavras de estímulo aos invasores, de acordo com o arquivo do tribunal, informou o The New York Times.

Policiais informaram que o pai de Williams dirigiu com ela para Washington para protestar contra os resultados das eleições, e que eles voltaram para a Pensilvânia juntos depois de se separarem durante a invasão.

Após o ataque, ela trocou o número de telefone e apagou suas contas das redes sociais. Mais de 90 pessoas já foram presas e respondem pelos danos ao patrimônio à à ordem democrática nos Estados Unidos.

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