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Nova dinâmica dos juros mundiais pode beneficiar ações que sofreram em 2021

Ouça o podcast "Papéis do mercado" com resumo do novo cenário para investimentos e as melhores oportunidades do momento

Cotações

Magazine Luiza e Amazon estão entre as mais bem posicionadas do setor, segundo especialistas | Foto: Getty Images

Quando os números de inflação extrapolaram as telas de Wall Street para as prateleiras dos supermercados, o FED começou a mostrar certa preocupação com a sua política de juros zero. Nesse momento, começaram a ficar cada vez mais frequentes as palavras “inflação” e “aperto monetário” nas atas das reuniões americanas.

Enquanto os países desenvolvidos encaravam a questão como transitória e aguardavam uma posição mais firme dos EUA, os países emergentes anteciparam o movimento e começaram a aumentar suas taxas básicas de juros em um ritmo bastante acelerado. O Brasil foi destaque nesse movimento, levando a taxa Selic de 2% para 10% em poucas reuniões. Não foi diferente nos outros emergentes.

A equipe da Safra Corretora reuniu especialistas para falar sobre a nova dinâmica do mercado e as melhores oportunidades. Ouça as análises no podcast “Papeis do Mercado”

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Esse movimento das taxas de juros não foi visto com bons olhos pelos mercados, pois uma taxa de juros mais alta acarreta um custo de financiamento maior para as empresas e um percentual de desconto mais violento. Os preços das ações despencaram e o IBOV saiu de 130 mil pontos para 100 mil sem respeitar nenhum indicador gráfico. A fuga de capital, apesar de atingir toda a bolsa, ficou mais concentrada em empresas de crescimento e, consequentemente, mais ligadas às taxas de juros. Empresas como CASH3, MGLU3, VIIA3, BIDI11 entre outras, foram assoladas pelo terror dos juros altos.

Oportunidades do mercado na nova dinâmica de juros

Como comentamos na nossa última coluna, a dinâmica do mercado agora é outra. O discurso do Federal Reserve ficou mais duro, os países desenvolvidos começarão seu aperto monetário e os investidores procuram alternativas de investimento fora dos blocos “mais seguros”. As curvas dos países desenvolvidos sobem, enquanto a do Brasil parece arrefecer.

O movimento de queda não vai acontecer de uma hora para outra. A Selic, inclusive, deve sofrer mais alguns ajustes para cima em 2022. Porém, o mercado antecipa os movimentos, e assim que perceber uma mudança de rumo, começará a precificar a curva para baixo. Nesse momento, os ativos que sofreram violentamente com o primeiro movimento, surfarão a onda na mesma intensidade.

A inversão do movimento das curvas de juros será benéfica para todo o grupo de ações acima citadas, mas o investidor precisa ficar muito atento à construção de seu portifólio. Nesse momento, é crucial a alocação em boas empresas, com um modelo de negócio consistente e com boas perspectivas futuras. A equipe de análise do Safra destaca para o varejo, por exemplo, a alocação principalmente em Magazine Luiza e Amazon, as mais bem posicionadas do setor.

Uma ótima noite a todos!

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sa de Estratégia – Banco Safra

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