Novas regras para BDR facilitam investimento em ações do exterior
Mais investidores agora podem investir em títulos de empresa lançados fora do Brasil. É uma opção para diversificar a carteira de aplicações
04/12/2020
Brazilian Depositary Receipts são certificados de depósito que representam ações de empresas estrangeiras | Foto: Getty Images
Com a Selic mais baixa da história, o brasileiro passou a buscar alternativas de investimento para não ter seus rendimentos engolidos pela inflação.
É neste ambiente que a diversificação internacional vem se tornando ainda mais importante, ao reduzir os riscos da economia doméstica.
É por isso que as novas normas aprovadas pela CVM para BDRs são tão importantes, ampliando o acesso a um instrumento que pode ajudar a compor carteiras mais equilibradas.
Desde setembro de 2020 entrou em vigor uma nova norma da CVM liberando o investimento em BDRs para além dos investidores qualificados (aqueles que possuem no mínimo R$ 1 milhão em aplicações financeiras).
No entanto, para operacionalizar a mudança, a B3 precisava adaptar o seu regulamento e aprová-lo junto à CVM, o que ocorreu no final de outubro. Deste modo, foi autorizado às corretoras oferecerem esses ativos a todos os investidores a partir de 22 de outubro.
Por meio dos BDRs, é possível investir em títulos que possuem como lastro ações emitidas no exterior. Em outras palavras, os BDRs permitem que, pela Bolsa brasileira, um investidor possa negociar títulos lastreados nas ações de algumas das companhias mais reconhecidas do mundo, como a Amazon e a Apple.
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