Ocupação de leitos de UTI cai para 44% em São Paulo

A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a tratamento de pacientes com covid-19 na cidade de São Paulo caiu para 44,1%. Há um mês, a taxa era de 60% e há dois meses, a porcentagem estava em 74%.

Hoje a cidade tem 528 pacientes internados em unidades intensivas. No fim de maio, a quantidade era superior a 1 mil. Especialistas alertam que cuidados contra a pandemia ainda são necessários.

A queda das internações reflete o avanço da vacinação. Dez 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 já foram aplicadas na população do Município.

O balanço leva em consideração quem recebeu ao menos a primeira dose (7,2 milhões de pessoas, o que equivale a cerca de 80% da população adulta e 58% da população geral) e quem já completou a imunização (2,49 milhões com as duas doses e 313 mil com a dose única, 30,5% da população adulta e 23% dos habitantes totais).

Vacinação derruba ocupação de leitos de UTI

Segundo o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, a cidade passa por um momento de maior estabilidade em relação há alguns meses e de redução da pressão no sistema de saúde. “Mas a pandemia continua, as medidas sanitárias precisam continuar sendo respeitadas”, diz, reforçando a importância da vacinação.

São Paulo conta hoje, segundo dados do último boletim diário da Secretaria Municipal da Saúde, com 2.513 leitos para covid-19 em operação: 1.197 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 1.316 leitos de enfermaria.

O número de leitos é remanejado de acordo com as necessidades da rede de atendimento e os índices de ocupação. O número de UTIs era de 1.371 no fim de maio, por exemplo.

O cenário da capital também tem sido notado em cidades do entorno e no Estado. A média móvel de novas internações na Grande São Paulo, segundo dados do governo estadual, foi de 480 na quinta-feira. Há um mês, em 29 de junho, o patamar estava em 876. Em 29 de maio, estava em 1.215.(AE)