Onde investir com projeções mais otimistas para a inflação global

As decisões de política monetária, que afetam a inflação e a maneira de investir, seguem entre os principais temas no radar econômico.

Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, desta vez será o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) que estará no centro das atenções.

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Isso porque diversas políticas expansionistas que foram implementadas durante a pandemia começaram a ser retiradas ao redor do mundo.

Além dos programas de transferência de renda e garantia de empregos, vários bancos centrais cortaram as taxas de juros às mínimas históricas e anunciaram programas de compras de títulos.

Esse movimento permitiu uma rápida recuperação das economias.

No entanto, com as pressões inflacionárias, essas medidas passaram a ser revisadas.

Nesta quarta-feira, 3, o Fed divulga sua decisão de política monetária com o provável início do tapering (redução de estímulos econômicos).

Entre as economias emergentes, é possível observar que os bancos centrais estão elevando as taxas de juros.

Esse aperto monetário, somado aos sinais de normalização dos custos e do tempo de transporte e de mercadorias e ao menor ritmo de crescimento da China, aponta para uma desaceleração da inflação no mundo a partir do segundo trimestre do ano que vem.

Sendo assim, o Banco Safra, em seu relatório semanal (leia a íntegra), projeta que eventuais mudanças mais estruturais no comportamento da inflação geradas pela pandemia devem ser diluídas ao longo do tempo.

Ou seja: isso não deve impedir uma acomodação global de preços em 2022.

Opções para investir com a acomodação da inflação

Diante de perspectivas menos pessimistas para a inflação, o mercado externo tem vivido um momento bastante favorável.

No caso americano, isso tem se traduzido em novos recordes dos índices de ações.

Nesse contexto, o Safra destaca algumas maneiras de investir internacionalmente.

É possível, por exemplo, optar pelos fundos de ações com gestão ativa, que selecionam empresas listadas nos Estados Unidos, como o Safra Consumo Americano e o Safra BDR Nível I.

Ambos acumulam uma rentabilidade próxima a 30% neste ano de 2021, um resultado que também é afetado pela variação cambial.

Além disso, o Safra coloca à disposição outros produtos para quem deseja investir no mercado americano, como a carteira Safra Top 10 BDRs, que tem execução automática dos ajustes mensais.

Outra opção são os COEs atrelados aos índices Nasdaq e S&P 500, que corrigem o valor da aplicação pela inflação acumulada no período no Brasil.