Nos últimos anos, o incentivo a empresas com responsabilidade socioambiental cresceu consideravelmente. Para os produtores agrícolas não foi diferente.
As questões relacionadas ao ESG, cada vez mais, influenciam na concessão de crédito rural. Tanto é que os recursos destinados à sustentabilidade e inovação no campo tiveram um aumento de 35% pelo novo Plano Agrícola e Pecuário do governo federal.
Há somas significativas para incentivar a inovação tecnológica no monitoramento da produção, conservação do solo, geração de energia limpa e desenvolvimento de técnicas produtivas mais sustentáveis, com redução da emissão de carbono.
Dados da Bloomberg Intelligence mostram que o investimento no mercado global de ESG deve ultrapassar US$ 41 trilhões em 2022, chegando a US$ 53 trilhões até 2025.
Em outras palavras, o ESG resume uma nova ótica de análise de investimentos.
No Brasil, ainda estamos engatinhando na questão, no entanto um levantamento feito pela Morningstar e pela Capital Reset mostra que fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões em 2020 no país.
Seja como for, os números mostram ao menos uma tendência com clareza: a indústria local começou de fato a se estruturar.