O termo metaverso vem ganhando destaque em vários âmbitos, desde os tradicionais games, que já vem utilizando o conceito há alguns anos, mas também com experiências crescentes no ambiente de trabalho, educação, publicidade e vendas. Pesquisas de tendências internacionais têm identificado o potencial futuro do metaverso, em especial à medida em que a tecnologia e sua adoção pelos usuários avançam.
O futuro do trabalho poderá se tornar mais imersivo digitalmente conforme as empresas implantam plataformas virtuais de encontros, experiências digitais e mundos de realidade mista.
Experiências online estão começando a acontecer em ambientes 3D virtuais que emulam o mundo real, desde famílias e locais de trabalho até eventos e lojas de varejo, gerando uma enorme gama de oportunidades para as organizações.
Neste contexto, as pessoas criarão várias versões digitais de si mesmas, com características específicas e sob medida para cada finalidade de interação virtual. O indivíduo no mundo físico será projetado de diferentes formas, nas várias plataformas online, por meio de seus avatares.
Metaverso não se refere a uma única tecnologia. Não é controlado por uma única empresa ou entidade centralizada. Mas existem os elementos ligados aos espaços e identidades digitais, assim como interfaces humanas, que devem ser analisados para balizar as perspectivas futuras do metaverso no âmbito da organização.
Sobre espaços digitais, as experiências online deverão acontecer em diferentes ambientes que imitam os ambientes reais. Nossas atividades online se assemelharão cada vez mais às nossas vidas offline. Por exemplo, avatares já frequentam salas de aula virtuais com ambientes espaciais 3D, entram em consultórios virtuais para consultas remotas, navegam nas prateleiras das lojas virtuais e frequentam restaurantes iguais aos existentes no mundo real.