Em São Paulo, o preço da arroba do boi gordo subiu R$ 2, atingindo R$ 232 em Barretos e Araçatuba, impulsionado pelas exportações de carne bovina. A vaca e a novilha mantiveram-se estáveis em R$ 207 e R$ 220, respectivamente.
O “boi China” ficou em R$ 235, sendo que em outras regiões também registraram alta: Campo Grande (R$ 238), noroeste do Paraná (R$ 240) e sul de Minas Gerais (R$ 220). No Pará, houve queda de 1,81%, com a arroba a R$ 209,75.
O Brasil exportou 109.719 toneladas de carne bovina até a terceira semana de agosto, uma média diária 13,5% superior à do ano anterior. Na B3, os contratos futuros de boi gordo subiram, com destaque para outubro (R$ 243,55) e agosto (R$ 237,85).
Milho
Negociações lentas no mercado de milho, com impasse entre vendedores e compradores em Goiás e Mato Grosso do Sul, onde os preços giram em torno de R$ 50 por saca. Em Rondonópolis (MT), o milho caiu R$ 1 por saca, com vendedores pedindo R$ 47 e compradores oferecendo R$ 46.
Na B3, os contratos futuros subiram, influenciados por Chicago, com o contrato de setembro encerrando a R$ 60,10 por saca. O clima seco no Meio-Oeste dos EUA e o recuo do dólar também impulsionaram os preços.
Soja
Os futuros de soja na Bolsa de Chicago subiram com o contrato de novembro aumentando 19,00 cents (1,99%) para US$ 9,76 por bushel. As vendas dos EUA, incluindo 332 mil toneladas para a China, sustentaram os preços.
No Brasil, os preços da soja caíram em Rondonópolis (MT) para R$ 118 por saca devido à depreciação cambial, enquanto em Maringá (PR) os preços permaneceram estáveis a R$ 123 por saca.
Açúcar
Movimentos mistos no mercado de açúcar, com o contrato de outubro na Bolsa de Nova York caindo 0,06% para 18,02 centavos de dólar por libra-peso.
O Brasil continua com altos embarques de açúcar, com a média diária 2,8% acima de 2023, aumentando o risco de variações de preço se a oferta for comprometida.
Problemas com a qualidade da cana e a produção na Índia também afetam o mercado, junto com a queda no preço do petróleo e do dólar.
Café
Volatilidade nos contratos futuros de café em Nova York, com o contrato de dezembro/24 estável a 244,35 centavos de dólar por libra-peso. A desvalorização do dólar contribuiu para manter o café brasileiro competitivo no mercado internacional.
Preocupações com a falta de chuvas nas regiões produtoras do Brasil levantam preocupações para a próxima temporada.