Os números consolidados de 2021 refletem aquilo que já vínhamos observando ao longo de todo ano passado, ou seja, um cenário macroeconômico marcado pela desvalorização do real frente ao dólar, inflação, Custo Brasil elevado, encarecimento dos insumos e dos fretes internacionais.
Ainda que tivéssemos registrado um desempenho bastante positivo na primeira metade do ano, toda essa conjuntura desfavorável fez com que o consumo perdesse tração no segundo semestre e terminassem o ano com queda de 7,8%.
Mesmo com todos os esforços para conter os repasses de preço dentro de uma margem viável, as altas taxas de desemprego e a queda na renda em relação a 2020 impactaram a confiança do consumidor que optou por não se comprometer.
Além disso, parte considerável destes consumidores passaram a retomar os gastos com serviços como lazer, turismo, entre outros, o que já era esperado e perfeitamente compreensível.
Para revertermos esse resultado em 2022 e retomarmos o caminho do crescimento, precisamos de uma significativa melhora nos indicadores econômicos, o que impactaria positivamente o mercado consumidor. Essa é nossa expectativa em relação ao Poder Público.
Da nossa parte, temos uma indústria local que é globalmente competitiva, geramos um volume consistente de empregos de qualidade e temos plena consciência de nossa responsabilidade em cooperar com o desenvolvimento do nosso país.