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Sidney Klajner

Sidney Klajner

Engenharia biomédica, um mix de ciência e tecnologia para construir soluções para a saúde

Graduação, que estará disponível no Ensino Einstein em 2023, mistura conhecimentos de física e química somados ao de engenharias como eletrônica e biotecnológica

Profissional de engenharia biomédica em meio a máquinas azuladas

O Brasil forma 53 mil profissionais de tecnologia por ano frente a uma demanda de 159 mil, o que pode levar a um déficit de 530 mil vagas não preenchidas até 2025 | Foto: Getty Images

Construção de órgãos com impressão em 3D, robótica, terapia gênica, desenvolvimento de sensores, próteses, órteses, novos dispositivos… Para criar e encontrar respostas para os complexos desafios da área de saúde, cada vez mais são necessários profissionais de um perfil pouco prevalente no mercado e que será cada vez mais demandado: o engenheiro biomédico. Essa, aliás, é uma das muitas áreas de formação que precisam ser impulsionadas em nosso país. Segundo um estudo de 2021 da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil forma 53 mil profissionais de tecnologia por ano frente a uma demanda de 159 mil, o que pode levar a um déficit de 530 mil vagas não preenchidas até 2025.

A formação em Engenharia Biomédica une duas grandes áreas que, antigamente, marchavam afastadas: as exatas e as biomédicas. Trata-se de uma mistura de conhecimentos em ciências da vida, física e química somados aos das engenharias elétrica, eletrônica, mecatrônica, de materiais, de computação e biotecnológica. É um mix de conteúdo, técnica e conhecimento para gerar inovações que contribuam para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Engenharia Biomédica é uma das novas graduações do Einstein que estreiam em janeiro de 2023, assim como Odontologia e Administração de Organizações de Saúde. Os novos cursos se somam aos de Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, esta última também uma nova graduação, com aulas iniciadas neste ano. Com isso, o Ensino Einstein está no caminho para se transformar em uma universidade de saúde, com diferenciais como o novo Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – Campus Cecilia e Abram Szajman, um avançadíssimo polo de geração e disseminação do conhecimento, que cria um ambiente interativo, multidisciplinar e propício à inovação.

O Centro de Ensino e Pesquisa traz para um mesmo microcosmo jovens que fazem sua iniciação científica durante a graduação, pesquisadores e toda a estrutura de laboratórios de alta tecnologia, profissionais e recursos empregados na assistência à saúde, com a ligação física ao Hospital Israelita Albert Einstein no Morumbi por meio de uma passarela – um verdadeiro “portal do conhecimento”.

Com duração de cinco anos e em período integral, a Engenharia Biomédica do Einstein, assim como as outras graduações da organização, adota um modelo inovador de ensino-aprendizagem, com a incorporação de metodologias ativas, como o Project Based Learning. De forma geral, os cursos nessa área são excessivamente teóricos, mas, no Einstein, as atividades práticas começam já no primeiro semestre. A ideia é que os alunos façam projetos, estudem casos clínicos e possam exercitar o autoaprendizado com a mentoria dos professores.

Os alunos terão ainda capacitação em negócios, empreendedorismo e gestão de projetos e equipes. Ou seja, terão ferramentas para levar suas soluções para o mercado, inclusive montando uma startup, se assim desejarem – quem sabe fazer parte da Eretz.bio, o ecossistema de inovação do Einstein.

Nesse âmbito, recentemente lançamos o Programa de Inovação em Biotecnologia, que tem a ambição de, a partir da expertise e de toda a estrutura hoje disponível no Einstein para pesquisa, prototipagem, testes e validações, dar suporte a startups e pesquisadores, unir players do setor em um ambiente de inovação capaz de impulsionar a indústria brasileira de biotecnologia em saúde, com potencial para gerar soluções e conquistar o mundo.

O Einstein tem como propósito entregar saúde à população. Formar profissionais nas áreas tradicionais ou naquelas que despontam como fundamentais para desbravar novas fronteiras, e fazê-lo com num ambiente estimulante, são parte da estratégia para cumprir essa missão.

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Sidney Klajner é Cirurgião do Aparelho Digestivo e Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Possui graduação, residência e mestrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, além de ser fellow of American College of Surgeons. É coordenador da pós-graduação em Coloproctologia e professor do MBA Executivo em Gestão de Saúde no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Einstein.

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