Ainda que haja intercorrências e atrasos na vacinação, a compra de mais de 560 milhões de doses pelo Ministério da Saúde é uma boa notícia e indica que o país está unificado no entendimento de que este é o caminho para superarmos a crise sanitária.
Por isso, devemos olhar para o futuro com confiança. Ainda no segundo semestre, considerando as previsões mais pessimistas, poderemos ter mais de 50% da população vacinada e, no primeiro trimestre de 2022, devemos ter a totalização.
Se este cenário se projetar de fato, nos concentraremos com mais foco na retomada da economia.
Enquanto isso, cabe a nós da indústria indicar ao poder público que estamos no mesmo contexto e que, juntos, poderemos avançar de forma mais rápida e efetiva.
As medidas de estímulo à economia como o auxílio emergencial, assim como os programas para preservação dos empregos, são fundamentais agora.
É importante avançar nas agendas estruturantes, que busque a simplificação e se possível a redução da carga tributária, mas sem deixar de lado as políticas de desenvolvimento regionais.
Apesar de um momento econômico um pouco mais desafiador, o fator positivo surpresa, que no ano passado foi o auxílio emergencial, talvez agora, em 2021, seja a vacina.
Desse modo, esse conjunto de iniciativas aliadas à vacinação nos levará para um outro patamar e, assim, daremos conta do recado de cumprir com a previsão de crescimento do PIB que é de 3,5% ou até mesmo ir além disso.