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Os resultados históricos do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Com brilho feminino, País estabelece melhor campanha, com recordes próprios e gerais na história dos Jogos. Veja as marcas

Ana Marcela Cunha, maratonista aquática, que levou o ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Ana Marcela Cunha, maratonista aquática, ciou com o ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 | Foto: Daniel Ramalho/COB

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 se encerraram oficialmente no domingo, 8, com participação histórica do Brasil.

A edição japonesa pode ser considerada uma das mais icônicas de todos os tempos por vários motivos.

A começar pelo fato de ter sido adiada em um ano e ser a mais complexa já organizada, em meio à pandemia de covid-19.

Desportivamente, foi a melhor campanha olímpica para o Time Brasil em toda a história, superando os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é apenas a segunda vez que um país apresenta melhora de resultados após ter sediado os Jogos na edição anterior.

Brasil bateu a Espanha na final do futebol masculino e se tornou bicampeão nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 | Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Brasil bateu a Espanha na final do futebol masculino e se tornou bicampeão olímpico | Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Antes, somente a Grã-Bretanha havia alcançado tal feito, quando abrigou o evento em Londres 2012 e obteve um desempenho superior no Rio 2016.

Confira as marcas expressivas que foram alcançadas:

  1. Recorde de medalhas
    O Brasil conquistou ao todo 21 medalhas, superando a Rio 2016. Foram ao todo 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes (veja abaixo)

  2. Melhor posição no quadro de medalhas
    Em comparação a outros países, o Brasil ficou na 12ª posição no quadro de medalhas. Na edição das Olimpíadas de 2016, a posição final foi 13º.

  3. Primeiro ouro triplo
    Com os 1º lugares do boxe masculino (Hebert Conceição), canoagem (Isaquias Queiroz) e futebol masculino no sábado, 7, o Brasil conquistou pela primeira vez três medalhas de ouro em um único dia. As honrarias também fizeram o País igualar o número de ouros em uma só edição, que também pertencia à Rio 2016.

  4. Primeira medalhada duas vezes
    Esbanjando simpatia e carisma, a ginasta Rebeca Andrade se tornou a primeira mulher brasileira e medalhar na ginástica e a conquistar duas honrarias em uma edição de Jogos: ouro no salto e prata no individual geral.

  5. Brilho delas
    Das 21 medalhas conquistadas pelo Time Brasil, 9 (3 ouros, 4 pratas e 2 bronzes) foram das mulheres. Proporcionalmente, elas conquistaram 42,3% das medalhas do país, superando os 41,2% de Pequim 2008 (2 ouros, 1 prata e 4 bronzes).

  6. Não é só do futebol
    Além do tradicional futebol masculino, que se sagrou bicampeão olímpico, o Brasil mostrou que tem força em outra modalidades, com 13 delas trazendo medalhas ao País, marca inédita.

  7. Estreia do skate e do surfe
    Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 marcaram a estreia do skate e do surfe. E nelas, o Brasil foi ‘muito bem, obrigado’: 1 ouro e 3 pratas.

  8. Fadinha, a medalhista mais jovem
    Com 13 anos e 7 meses de idade, Rayssa Leal se tornou a medalhista brasileira mais jovem em Olimpíadas, com a prata na prova street. De quebra, também virou a medalhista mais jovem da história desde 1936.

  9. Tênis brilha pela primeira vez
    As tenistas Luísa Stefani e Laura Pigossi faturaram o bronze no torneio feminino de duplas, sendo assim a primeira medalha da história do Brasil na modalidade.

  10. Recorde olímpico triplamente quebrado
    Além de trazer o bronze ao Brasil nos 400 metros com barreiras, Alison dos Santos (46s72), juntamente com os medalhistas de prata e de ouro da prova, quebraram o recorde olímpico da prova, que era de 46s78. O norueguês Karsten Warholm, vencedor da prova, estabeleceu ainda um novo recorde mundial, que antes era de 46s70 e agora é de 45s94.

  11. Reconhecimento financeiro
    O COB pagará aos medalhistas olímpicos as maiores premiações em dinheiro já distribuídas pela entidade: R$ 250 mil aos campeões em provas individuais, R$ 500 mil para duplas e R$ 750 mil aos esportes coletivos. Em cada categoria, os vice-campeões vão receber 60% deste valor e os medalhistas de bronze, 40%. Rebeca Andrade, por exemplo, receberá R$ 400 mil pelo ouro e pela prata na ginástica.

Medalhas do Brasil – Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Ouro

Ítalo Ferreira (surfe)
Martine Grael/Kahena Kunze (vela classe 49er FX)
Isaquias Queiroz (canoagem)
Futebol masculino
Hebert Conceição (boxe masculino)
Rebeca Andrade (ginástica – salto)
Ana Marcela Cunha (maratona aquática)

Prata

Kelvin Hoefler (skate street)
Rebeca Andrade (ginástica individual geral)
Rayssa Leal (skate street)
Pedro Barros (skate park)
Beatriz Ferreira (boxe feminino)
Vôlei feminino

Bronze

Alison dos Santos (atletismo – 400m com barreiras)
Thiago Braz (atletismo – salto com vara)
Abner Teixeira (boxe até 91kg)
Mayra Aguiar (judô)
Daniel Cargnin (judô)
Bruno Fratus (natação 50m livre)
Fernando Scheffer (natação 200m livre)
Luisa Stefani e Laura Pigossi (tênis – duplas)

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