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Pacote de US$ 1,3 trilhão de Biden passa no Senado

Projeto de investimentos em infraestrutura segue agora para a Câmara dos Representantes, após aprovação por 69 a 30 no Senado

Joe Biden na TV

O presidente Joe Biden comemorou resultados da economia em pronunciamento na TV | Foto: Reprodução

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira, 10, o pacote de infraestrutura bipartidário de US$ 1,2 trilhão proposto pelo presidente norte-americano, Joe Biden. Foram 69 votos a favor e 30 contra. O texto vai ser encaminhado agora para a Câmara dos Representantes.

Resultado de uma articulação da Casa Branca com parlamentares democratas e republicanos, o projeto prevê cerca de US$ 550 bilhões em novos gastos. Os investimentos em pontes, estradas, ferrovias, rede elétrica, banda larga e outras obras públicas serão realizados ao longo dos próximos anos no país.

Durante o final de semana, os senadores propuseram emendas e deram o sinal verde para que a tramitação do pacote avançasse, o que culminou na votação final realizada nesta terça pelo plenário. Além de todos os senadores democratas, 19 republicanos votaram a favor do projeto, incluindo Mitch McConnell, líder da oposição na casa.

Pacote de Biden busca revitalizar infraestrutura

“O objetivo é revitalizar nossa infraestrutura física e dar a empresas e trabalhadores as ferramentas para trabalhar no século 21”, afirmou o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, durante um discurso no plenário.

Esta é a segunda vitória de Biden no Senado desde que ele assumiu o cargo de presidente no dia 20 de janeiro. Em março, os senadores aprovaram um pacote fiscal de emergência no total de US$ 1,9 trilhão que previa o envio de cheques às famílias e recursos para que as escolas organizassem uma reabertura segura após o impacto da pandemia de covid-19.

A proposta aprovada em março, contudo, não contou com apoio dos republicanos. O Partido Democrata precisou usar o dispositivo orçamentário chamado de “reconciliação” para evitar obstruções e passar o texto por maioria simples.

O partido de Biden tem 50 dos 100 assentos do Senado, mas conta com o voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris, que acumula a função de presidente da casa.

Os democratas pretendem usar a “reconciliação” novamente para aprovar o próximo item da agenda econômica de Biden: um pacote de investimentos sociais de US$ 3,5 trilhões, com foco em saúde, educação e mudança climática. (AE)

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