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Perguntas e respostas sobre vacinas contra a covid-19

A informação, assim como a vacina, é fundamental para conter o vírus que já matou mais de 250 mil brasileiros em um ano

vacinas perguntas e respostas

A vacinação é recomendada para todas as pessoas aptas a receber o imunizante, inclusive as que já tiveram covid-19 | Foto: Getty Images

Quem pode tomar vacina?

As vacinas contra a covid-19 que foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até o momento, para uso emergencial no Brasil são das Farmacêuticas Sinovac/Butantan e AstraZeneca/ Fiocruz que recomendam sua utilização em pessoas a partir de 18 anos de idade e que não tenham contraindicações médicas. Considerando a disponibilidade limitada de doses das vacinas faz-se necessária a definição de grupos prioritários para a vacinação. Nesse cenário os grupos de maior risco para agravamento e óbito, além da força de trabalho para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e dos serviços essenciais serão priorizados. É importante respeitar o cronograma da campanha de vacinação, esperando o momento indicado para o público-alvo do qual você faz parte.

Já tive covid-19, preciso tomar a vacina?

Sim. A vacinação é recomendada para todas as pessoas aptas a receber o imunizante, inclusive as que já tiveram covid-19. Embora a maioria das pessoas que tiveram covid-19 tenham gerado resposta imune, nem sempre essa resposta é protetora e/ou duradoura. Portanto, as pessoas que tiveram covid-19 deverão receber a vacina. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com sintomas respiratórios até a recuperação clínica total – pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

Após a vacina, posso parar de usar máscara?

Não. Medidas como o uso da máscara e a higienização das mãos continuam fundamentais para evitar a transmissão do vírus. Por isso, todas as pessoas, inclusive as vacinadas, devem continuar seguindo as medidas de prevenção individual e coletiva.

Por que é necessário duas doses da vacina?

Há diversas vacinas que precisam ser aplicadas neste modelo para que seja completado o chamado “esquema vacinal” e conferir a proteção adequada. Assim, as vacinas contra a covid-19 utilizadas no país atualmente possuem esquema vacinal de duas doses, que deve ser completado, respeitando-se os intervalos entre as doses para obter a resposta imune esperada para a prevenção da doença.

Após a 1ªdose, quais cuidados até a 2ª?

Todas as precauções continuam ser necessárias sempre, independentemente da vacinação. Uso de máscara, higienização das mãos (com água e sabão ou álcool gel) e distanciamento social continuam fundamentais.

Posso tomar uma dose de uma vacina e a segunda de outra?

Não é recomendado o uso de vacinas diferentes, conforme indicam as bulas dos laboratórios (Butantan e Fiocruz). Portanto, o esquema vacinal deverá ser iniciado e concluído com a mesma vacina.

Qual a diferença entre segurança e eficácia?

O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de exigência e qualidade em todas as suas fases, o que inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências reguladoras governamentais. Os estudos de segurança e eficácia são realizados antes do registro e aprovação das vacinas pelos órgãos regulatórios de um país – no caso do Brasil, é a Anvisa. Estudo de segurança avalia se a vacina provocará eventos adversos após sua aplicação, qual tipo e sua gravidade, ou seja, avalia quão segura a vacina é. Os estudos de eficácia tem o objetivo de avaliar se a vacina realmente protege da doença no público-alvo ao qual ela se destina, ou seja, aponta a capacidade de resposta imune.

Devo ir ao posto de saúde procurar a vacina?

Durante a campanha de vacinação, vários formatos de organização do processo de trabalho das equipes podem ser programados com o intuito de vacinar o maior número de pessoas do público-alvo, evitando aglomerações. Na primeira etapa da campanha contra covid-19, recomendou-se realizar a vacinação dos profissionais de saúde nos próprios locais onde trabalham. Além disso, as equipes municipais se organizam para vacinar também pessoas nas próprias instituições de longa permanência onde vivem, assim como nas aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Para demais públicos, como os idosos, as Prefeituras poderão organizar estratégias de vacinação diferenciadas, além da oferta do imunizante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para o alcance do público-alvo, evitar aglomerações e facilitar o acesso à vacina, como postos fixos e volantes, além do modelo drive thru. Consulte as orientações relacionadas ao seu município no serviço de saúde mais próximo de sua residência ou nos sites oficiais da Prefeitura da cidade onde você mora.

Depois da vacina, há risco de contaminar outras pessoas?

Sim. Como os vacinados demoram cerca de duas semanas para atingir níveis adequados de proteção após a segunda dose, mesmo que vacinado, se você estiver infectado poderá transmitir o coronavírus para outras pessoas. Para evitar a transmissão, é fundamental utilizar máscara, manter o distanciamento social e a higienização correta das mãos.

Depois de infectato, quanto tempo é preciso esperar para tomar a vacina do Butantan?

A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

Quanto tempo após a infecção posso tomar a vacina da Astrazeneca?

A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

Existe contraindicação para a vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz?

Como ocorre com outras vacinas, a administração desta vacina deve ser adiada em pessoas que estiverem com alguma enfermidade febril aguda grave. Porém, a presença de uma infecção menor, como um resfriado e/ou febre de baixo grau não deve retardar a vacinação. Não há indicação para aplicação em crianças e adolescentes, pois ainda não há dados disponíveis sobre segurança e eficácia para estes públicos. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico.

A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.

Existe contraindicação para a vacina Coronavac/Butantan?

A vacina está contraindicada para pessoas que possuem hipersensibilidade a algum componente da vacina ou para pessoas que já apresentaram reação grave (anafilática) confirmada a uma dose anterior da vacina. Como precaução, para pessoas com doenças febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a melhora clínica. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.

Mais informações no site Vacina Já.

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