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Banco Mundial prevê que Brasil cresce 4% em 2021

Agronegócio e minérios são fatores que devem garantir crescimento da economia brasileira em 2021, diz a instituição multilateral

Agronegócio

Agricultura deve contribuir para a expansão da economia brasileira / Foto: Getty Images

Sob efeito da pandemia, o Brasil deve registrar queda de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, segundo as projeções do Banco Mundial – número bem distante do recuo de 8% previsto em junho.

Para este ano, a estimativa da instituição multilateral é de crescimento de 3% na atividade econômica do País e de 2,5% em 2022.

De acordo com a edição de janeiro do documento Perspectivas Econômicas Globais, o Banco Mundial espera que a recuperação do consumo privado e do investimento no segundo semestre de 2020 no Brasil continue no início deste ano, apoiados pela melhora da confiança e das condições de crédito benignas, o que ajudará a levar a um resultado positivo do PIB neste ano.

“A recuperação deve ser desigual entre os setores: a indústria e a agricultura estão se expandindo mais rapidamente do que o setor de serviços, devido à persistente aversão ao risco entre os consumidores, afetando viagens, turismo e restaurantes, em particular”, apontou documento.

A instituição destaca que o ritmo da recuperação nacional deverá diminuir no decorrer deste ano, em parte “devido à retirada dos estímulos monetários e fiscais”.

Commodities devem alavancar a economia brasileira em 2021, prevê a Tendências Consultoria.

Para os especialistas do Banco Safra, as perspectivas para a economia do país são positivas: o ano de 2021 deve garantir crescimento de 4,4% do PIB, além de trazer redução do déficit primário e do desemprego.

Economia mundial deve crescer 4% em 2021

O Banco Mundial destacou que a economia global deverá registrar queda de 4,3% em 2020, resultado um pouco melhor do que a previsão de retração de 5,2% feita em junho.

A previsão é de expansão de 4% em 2021 e de 3,8% em 2022. “A recuperação global, no entanto, foi amortecida no curto prazo por um ressurgimento de novos casos de covid-19.”

Contudo, a instituição multilateral destaca que a atividade econômica global deve se firmar no médio prazo com a melhora gradual da confiança de famílias e empresários, o que levará ao aumento de consumo e de investimentos sobretudo com a vacinação internacional contra a covid-19.

Por outro lado, adverte que há riscos para a retomada global, especialmente motivados pelo agravamento da disseminação do coronavírus e atrasos na aquisição e distribuição de imunizantes, bem como “estresse financeiro” gerado por alto nível de endividamento de países.

“Mesmo que a recuperação prossiga conforme previsto no cenário-base, a produção global deverá permanecer 4,4 por cento abaixo das projeções pré-pandemia até 2022.”

O Banco Mundial prevê que o PIB dos EUA deve ter registrado contração de 3,6% em 2020, mas deve exibir alta de 3,5% em 2021 e avanço de 3,3% em 2022. Segundo a instituição, a China deve ter apresentado crescimento de 2,0% no ano passado, que deverá atingir 7,9% em 2021 e 5,2% no próximo ano.

A zona do euro, segundo o Banco Mundial, deve ter registrado retração de 7,4% em 2020 – as projeções são de alta de 3,6% neste ano e de 4,0% em 2022. No Japão, depois de ter contabilizado uma queda do PIB de 5,3% em 2020, a estimativa é de crescimento de 2,5% em 2021 e de 2,3% no próximo ano.

(Com AE)

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