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Playoffs da NBA: a popularidade da liga e das equipes nos EUA

Volta da torcida aos ginásios com a vacinação contra a covid-19 ajuda interesse do público voltar a níveis pré-pandêmicos

Jogo entre Milwaukee Bucks e Brooklyn Nets em playoffs da NBA

Duelo entre Milwaukee Bucks (uniforme branco) e Phoenix Suns pelas finais dos playoffs da NBA começa nesta terça-feira, 6 | Foto: NBA.com

Os jogos dos playoffs (mata-mata) finais da NBA, liga de basquete dos Estados Unidos que revelou o lendário – e bilionário – jogador Michael Jordan, começou nesta terça-feira, 6. As equipes Milwaukee Bucks e Phoenix Suns buscam um título inédito em 50 anos.

Os Bucks tentam erguer o segundo troféu da NBA desde a primeira conquista, em 1971, enquanto o Suns busca o campeonato pela primeira vez.

E com cada vez mais cidadãos retornando à vida normal – e consequentemente aos ginásios -, os playoffs da liga de basquete apresenta neste ano o mesmo nível de repercussão entre os americanos registrado em 2019, antes do início da pandemia de covid-19.

Dessa forma, a consultoria YouGov Sport mensurou, por meio de ferramenta própria, a repercussão junto ao público que os playoffs da NBA estão tendo desde seu início, em 22 de maio deste ano.

Além disso, a empresa divulgou um ranking de popularidade das 30 equipes que fazem parte da liga.

Equipes mais populares da NBA

Quando se trata de popularidade, as duas melhores equipes da liga na atualidade não figuram nem entre as 15 principais. Veja o ranking:

Equipe – percentual de torcedores – chegaram aos playoffs

  1. Los Angeles Lakers – 16,4% – Sim
  2. Golden State Warriors – 11,5% – Não
  3. Chicago Bulls – 9,3% – Não
  4. New York Knicks – 8,7% – Sim
  5. Boston Celtics – 8% – Sim
  6. Miami Heat – 6,8% – Sim
  7. Philadelphia 76ers – 6% – Sim
  8. Brooklyn Nets – 5,8% – Sim
  9. San Antonio Spurs – 5,6% – Não
  10. Cleveland Cavaliers – 5,5 % – Não
  11. Los Angeles Clippers – 5,3% – Sim
  12. Dallas Mavericks – 5,3% – Sim
  13. Houston Rockets – 4,8% – Não
  14. Portland Trail Blazers – 3,9% – Sim
  15. Toronto Raptors – 3,7% – Não
  16. Charlotte Hornets – 3,6% – Não
  17. Phoenix Suns – 3,5% – Sim
  18. Milwaukee Bucks – 3,5% – Sim
  19. Oklahoma City Thunder – 3,5% – Não
  20. Atlanta Hawks – 3,4% – Sim
  21. Utah Jazz – 3,3% – Sim
  22. Detroit Pistons – 3,3% – Não
  23. Denver Nuggets – 3,2% – Sim
  24. Washington Wizards – 3,2% – Sim
  25. Minnesota Timberwolves – 3,2% – Não
  26. Indiana Pacers – 2,9% – Não
  27. Orlando Magic – 2,8% – Não
  28. Memphis Grizzlies – 2,7% – Sim
  29. New Orleans Pelicans – 2,7% – Não
  30. Sacramento Kings – 2,4% – Não

Nível de repercussão dos playoffs da NBA nos EUA

A metodologia de pesquisa da YouGov Sports se baseia em ouvir 226 torcedores adultos por dia em território americano.

Linha pontilhada mede a repercussão entre os meses de 22 de maio e 16 de junho | Foto: YouGov Sport

Vacinação ajudou a elevar interesse pela liga

Comparável ao futebol para os brasileiros, o basquete nunca esteve fora da pauta de interesses dos estadunidenses.

Porém, a pandemia de covid-19 forçou o adiamento dos jogos na temporada 2019/2020, que foram disputados em uma enorme bolha da NBA criada para abrigar milhares de atletas e profissionais no complexo de parques da Disney, em Orlando, na Flórida.

Por outro lado, a temporada de 2021 está sendo marcada pelo retorno quase que completo da torcida aos ginásios.

Nesse sentido, isso só é possível graças ao avanço da vacinação contra a covid-19 que avança no país.

“Como acontece na Europa, é sempre um aprendizado para nós. Fica claro como a imunização é importante, assim como os protocolos sanitários. Ninguém entra no ginásio se não estiver vacinado”, diz Amir Somoggi, sócio diretor da consultoria Sports Value.

Além disso, a YouGov Sports destaca também que seis das dez equipes mais populares da NBA chegaram aos playoffs neste ano.

Segundo Somoggi, a experiência de retorno aos ginásios da NBA pode e deve ser seguida pelos clubes brasileiros de futebol. Hoje, não é permitido a entrada de torcedores nos estádios do Brasil.

“Esse tipo de controle serve também para o futebol brasileiro. O que o esporte não pode fazer é disseminar a doença. Essa talvez seja a maior dificuldade que os clubes têm, o de entender o seu papel social”, afirma Somoggi.

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