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Prévia do PIB mostra avanço de 0,86% em outubro

Atividade econômica cresceu 0,86% em outubro em relação ao mês anterior, informou o Banco Central

Economia

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Após a forte retração nos meses de março e abril, por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus, o nível de atividade da economia brasileira apresentou o sexto mês consecutivo de alta.

Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,86% em outubro em comparação a setembro, na série já livre de influências sazonais. Em setembro, o avanço havia sido de 1,68% (dado revisado).

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março.

As medidas de isolamento social em boa parte do território tiveram efeitos na atividade econômica especialmente em março e abril. Nos últimos meses, o índice de atividade medido pelo Banco Central mostra que a economia está reagindo.

De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 135,59 pontos para 136,75 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro deste ano (140,07 pontos).

Na comparação entre os meses de outubro de 2020 e outubro de 2019, houve baixa de 2,61% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 139,37 pontos em outubro.

Acumulado no ano

O IBC-Br acumulou baixa de 4,92% no ano até outubro, segundo o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta baixa de 3,93% nos 12 meses encerrados em outubro.

O índice registrou alta de 6,46% no acumulado do trimestre encerrado em outubro de 2020, na comparação com os três meses anteriores (maio a julho), pela série ajustada sazonalmente.

A baixa acumulada no trimestre até outubrofoi de 2,65% no trimestre em comparação com o mesmo período de 2019, pela série sem ajustes sazonais.

O BC revisou os dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O índice de setembro foi de +1,29% para +1,68%, enquanto o índice de agosto passou de +1,39% para +1,63%.

No caso de julho, o índice foi de +3,77% para +2,42%. O dado de junho passou de +5,38% para +5,23% e o de maio foi de +1,68% para +2,15%. Em relação a abril, o BC alterou o indicador de -9,23% para -9,46%. No caso de março, de -5,89% para -6,01%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 5,0%. Este cálculo será atualizado na próxima quinta-feira por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira, a projeção é de queda de 4,41% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.

(Agência Estado)

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